Sargeant “não entendeu”, mas lamenta “erro milimétrico” que causou batida na Holanda

Dia de primeira ida ao Q3 na Fórmula 1 para Logan Sargeant terminou marcado por acidente forte que sofreu em Zandvoort

Era para este sábado (26) terminar como um dia apenas de comemorações para Logan Sargeant. Afinal, o piloto da Williams foi ao Q3 pela primeira vez na Fórmula 1 e quebrou um tabu de 30 anos sem pilotos dos Estados Unidos largando no top-10 de uma corrida da F1. Mas o final da classificação para Sargeant foi com decepcionante pancada no muro da curva dois. Segundo o piloto, um erro pequeno.

Sargeant fez questão de destacar que andava muito bom no fim de semana, algo que é verdade. Desde os treinos livres, ele e Alexander Albon se colocavam constantemente entre os primeiros colocados. Albon larga na quarta colocação, enquanto Logan, com o acidente, será décimo a não ser que sofra punição de última hora.

Logan Sargeant destruiu o carro no começo do Q3 em Zandvoort (Vídeo: F1 TV/DAZN)

“A pista é estreita, mal cabe um carro no trilho. Se passar 1mm do trilho, não dá para salvar. A última coisa que eu gostaria de fazer era deixar a equipe para lidar com um monte de danos, mas estou fazendo meu melhor para entregar bons resultados”, afirmou.

“O fim de semana tem muita coisa positiva até agora. Ontem, no seco, sinto que eu estava bem. O ritmo de corrida era realmente bom e acertamos o carro numa janela excelente, até hoje no Q1 e no Q2. Perdi um pouco de ritmo no molhado, mas o positivo é que estou entregando voltas boas quando preciso delas. É algo que me faltou antes na temporada, mas tudo foi estragado por um erro milimétrico”, lamentou.

“Todas as vezes em que piso no carro, faço o melhor possível. Provavelmente tivemos a temporada europeia mais difícil possível para mim, por conta das condições mistas. Tenho de passar por isso, certamente. É essencial”, seguiu.

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Logan Sargeant rodou, estampou muro e causou bandeira vermelha no Q3 da Holanda (Foto: Reprodução)

Mas o fim da sessão da maneira como aconteceu colocou um tanto de água no chope, sem dúvidas.

“É amargo, definitivamente. Do meu ponto de vista, temos de avaliar o que eu fiz de errado: se foi um erro pequeno, se era algo impossível de evitar, ou se foi algo que está na minha cabeça. Ainda não entendi, mas tenho de entender sem ficar remoendo, porque nosso ritmo de corrida estava ótimo nos treinos. Espero que o carro seja reconstruído o mais próximo possível [de como estava] e que eu posso utilizar esse ritmo e marcar pontos”, disse.

A visão da Williams é de que tem um carro forte para pistas de baixo downforce, como foi Spa e como será Monza, no GP da Itália, mas não em Zandvoort. Assim como Albon, Sargeant também não consegue explicar exatamente o motivo do rendimento ser tão forte assim.

“Não estamos completamente certos e não esperávamos que fosse tão bom assim, mas é importante entender os motivos. É algo em que vamos nos debruçar”, admitiu.

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