Sargeant torce por mais americanos na Fórmula 1 e dispara: “Esperam menos de nós”

Logan Sargeant reclamou do tratamento dado aos pilotos americanos e disse que segue torcendo pelos compatriotas apesar dos obstáculos para chegar à Fórmula 1

Último confirmado no grid da Fórmula 1 para 2024, Logan Sargeant teve uma temporada de estreia difícil. O primeiro piloto americano da categoria desde 1993 sofreu com as críticas, muitas delas envolvendo sua nacionalidade e o peso do mercado estado-unidense para a Williams. Logan inclusive acredita que há uma sensação geral de pouca crença em pilotos dos Estados Unidos, mas diz que isso não interfere no seu trabalho.

“Acho que as pessoas pensam e esperam menos de um piloto americano”, reclamou Sargeant em trenvista à Autosport. “Mas, no final das contas, isso não importa, porque desde que as pessoas que importam saibam o que está acontecendo e saibam do que você é capaz, é só isso que importa. O ruído externo é na verdade completamente irrelevante”, prosseguiu.

“Você faz o seu trabalho, continua trabalhando duro e trabalha com pessoas que podem fazer a diferença para sua carreira, e faz o seu melhor por elas. Eles também tentam te ajudar a seguir em frente. E isso é basicamente tudo que você realmente pode fazer. Portanto, desde que as pessoas que precisam saber saibam, o resto é completamente irrelevante”, destacou o jovem piloto de 23 anos.

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

Logan Sargeant reclamou do tratamento com pilotos americanos Foto: Williams)

Sargeant acredita que os americanos têm muitos obstáculos para superar caso queiram perseguir o sonho de chegar à Fórmula 1. Os desafios (e o preço) de fazer carreira na Europa, as atrativas categorias nacionais e a falta de um exemplo nos últimos tempos contribuíram para uma escassez de pilotos dos Estados Unidos na escada até a principal categoria do automobilismo mundial.

“Eu acredito que há muitos obstáculos para os americanos chegarem à Fórmula 1. Não é fácil ajustar a sua vida, mudar-se para a Europa e competir no exterior. Custa muito dinheiro. É muito mais fácil correr nos Estados Unidos. E você obviamente tem ótimas opções lá entre a Indy e Nascar. Não é uma mudança fácil para ninguém”, explicou o piloto da Williams.

“Então acredito que é por isso que sinto, especialmente quando eu estava começando, que havia muito poucos pilotos americanos tentando chegar à F1. Agora olho para a lista no kart e há muito mais, o que é positivo. Acho que, no futuro, você veremos pelo menos mais no caminho para a F1. Espero que mais alguns consigam [chegar à F1]. Mas acho que, no passado, os números simplesmente não existiam, então, é claro, nunca haveria nenhum [que conseguisse]”, contou Sargeant.

Fórmula 1 retorna às pistas de 21 a 23 de fevereiro de 2024, com os testes coletivos da pré-temporada, no Bahrein. A abertura do campeonato acontece no mesmo circuito, no dia 2 de março.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.