Longe da Mercedes, diretor diz que meta de momento da Ferrari é se tornar segunda melhor equipe do grid

Segundo o diretor de engenharia Pat Fry, Ferrari tem estudado como otimizar o desempenho de um F14 T que tem se mostrado decepcionante no começo da temporada

Na sequência de um péssimo GP do Bahrein e da troca na chefia da equipe, com saída de Stefano Domenicalli e entrada de Marco Mattiacci, o diretor de engenharia da Ferrari, Pat Fry, defendeu que a prioridade da equipe italiana não é, no momento, alcançar a Mercedes, mas se tornar a segunda melhor equipe do grid.
 
Em Sakhir, Fernando Alonso (nono) e Kimi Räikkönen (décimo) até terminaram na zona de pontuação, mas o desempenho ferrarista foi lamentável, com ambos tendo sido ultrapassados uma enormidade de vezes. Nos dias após a corrida, a equipe tem trabalhado numa avaliação cuidadosa do carro, tentativa de extrair o máximo da F14 T.
Pat Fry e o objetivo alado da Ferrari: ser a segunda melhor equipe no grid (Foto: Ferrari)
"Desde a corrida do Bahrein as coisas têm acontecido aos montes. Examinamos todas as áreas de desempenho desde a unidade de potência às configurações de suspensão e melhoras na aerodinâmica. Estamos trabalhando duro para encerrar a distância para os outras equipes top, com a Mercedes tendo uma liderança razoável para os outros", avaliou.
 
"Neste momento, nossa prioridade é estabelecer-nos como o segundo melhor time. Estamos atentos a todas as áreas do carro – unidade de potência, aerodinâmica, suspensão. Estamos tentando dar o maior passo possível a cada corrida", seguiu.
 
Se a pista de Sakhir não favorecia as características ferraristas, o engenheiro está confiante de que, em Xangai, o modelo 2014 da Ferrari pode mostrar maior competitividade.
 
"A China tem uma pista interressante com bom mix de tipos de curvas. Começa com as longas e lentas, depois se misturam com as curvas em alta e depois uma reta muito longa, com ceca de 1,3 km, onde você precisa chegar ao máximo de velocidade. Mesmo com essa reta, normalmente em Xangai", observou.
 
"Mesmo com a reta, em Xangai normalmente você procura correr com o máximo da carga aerodinâmica por conta da longa reta que proporciona a única oportunidade real de ultrapassagem. Estou certo de que os pilotos vão equilibrar a velocidade e se acertar que podem atacar e defender", encerrou.
 
O GP da China acontece no próximo domingo (20) e terá cobertura em tempo real do GRANDE PRÊMIO.
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