Marussia confia em salto em 2013, mas precisa manter 10º lugar no Mundial deste ano, diz diretor

Para o diretor-esportivo Graeme Lowdon, a grande oportunidade que a Caterham tem de superá-la no Mundial de Construtores está no GP do Brasil, onde sempre existe a chance de uma corrida caótica

Lá se vão três temporadas, e as equipes que entraram na F1 em 2010 nas vagas abertas pelo então presidente da FIA, Max Mosley, ainda não pontuaram. Mas a Marussia, que chegou como Manor e foi rebatizada de Virgin, antes de assumir sua atual identidade, está confiante de que 2013 marcará uma virada, impulsionada pelo prêmio que o time pode ganhar por terminar o Mundial deste ano na décima posição.

11ª colocada no Mundial de Construtores em suas duas primeiras temporadas, a equipe está em décimo lugar em 2012 graças ao 12º lugar de Timo Glock no GP de Cingapura – o melhor resultado da Caterham foram dois 13º lugares. Dentro do grupo que recebe uma premiação em dinheiro da FIA, a expectativa é que um salto seja dado no próximo ano, como afirmou o diretor-esportivo do time, Graeme Lowdon. Para isso, será necessário evitar que a Marussia termine na 12ª posição ou melhor nas duas corridas que restam no calendário, nos Estados Unidos e no Brasil.

O bom resultado de Timo Glock no GP de Cingapura vai se mostrando importantíssimo para sua equipe (Foto: Marussia/LAT)

Uma das novidades que a Marussia estreará em 2013 é o Kers. “Estamos aparafusando o Kers e sabemos quantos décimos trará”, disse em entrevista à ‘Autosport’, demonstrando confiança de que poderá, pelo menos, se aproximar da Caterham. “A aerodinâmica parece realmente boa para o carro do próximo ano e todos estão empolgados com os rumos que o time está tomando”, garantiu.

A finalização da nova estrutura técnica é outro fator que deixa a equipe otimista com relação ao futuro. “Toda a equipe, em Banbury e na pista trabalharam muito duro sob circunstâncias muito difíceis. Não podemos testar, todos sabem que nosso orçamento é muito limitado, mas eu nos vejo em uma crescente e todos estão mais animados com relação às expectativas para 2013”,  destacou Lowdon.

Com relação às provas que faltam em 2012, o dirigente se mostrou preocupado especialmente com o GP do Brasil, onde uma prova caótica pode virar o jogo a favor da Caterham – ou até mesmo da HRT. “Supomos que o Brasil pode vir a ser um coringa que joga tudo para o alto”, falou. Além disso, na altitude de 800m de São Paulo, o Kers pode resultar em uma vantagem para a equipe anglo-malaia: “Sabemos que eles chegarão lá à nossa frente em potência e em oportunidades para usá-la”, finalizou Lowdon.

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