Verstappen chega a acordo com FIA e cumpre serviço comunitário em Ruanda
Max Verstappen e o presidente da entidade Mohammed Ben Sulayem, se reuniram durante o GP do Catar e chegaram a um acordo para que o neerlandês cumpra serviço comunitário por ter falado palavrão durante entrevista no GP de Singapura
Max Verstappen decidiu aceitar cumprir o serviço comunitário estabelecido pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) depois de falar um palavrão durante a entrevista coletiva dos pilotos após os treinos livres do GP de Singapura, em setembro último.
De acordo com o jornal britânico Daily Mail, o neerlandês teve uma reunião com o presidente da entidade, Mohammed Ben Sulayem, e aceitou, de forma amigável, viajar até Kigali, capital da Ruanda, para participar de um projeto de jovens pilotos no país, organizado pelo Ruanda Automobile Club (RAC).
O acordo foi fechado durante o GP do Catar, na semana passada. FIA e Verstappen entenderam que conhecer o projeto, criado para ajudar crianças e adolescentes, é mais adequado do que cumprir a sanção aplicada de maneiras mais burocráticas.
A história começou após Ben Sulayem pedir publicamente aos pilotos para evitar o uso de palavrões no rádio — fala, aliás, considerada racista por Lewis Hamilton, já que o mandatário disse que “pilotos não são rappers”.
Verstappen, então, usou o termo “fodido” para se referir ao RB20 em resposta a uma pergunta feita durante a coletiva de imprensa e cutucou a FIA em seguida. “Desculpe-me pela linguagem, mas vamos lá. Somos o quê? Temos cinco, seis anos?”, disparou. Só que a atitude não passou despercebida, e a federação puniu o #1 com “realização de trabalhos de interesse público”.
A punição rendeu críticas de pilotos como Hamilton, Lando Norris e o próprio Verstappen. “Tudo o que eu disser sobre isso não merece atenção. Acho tudo bizarro”, disse o neerlandês após ser informado sobre a sanção.
A Fórmula 1 retorna já na terça-feira (10), com os testes de jovens pilotos e de pneus da Pirelli, também em Abu Dhabi.
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