Verstappen dá solução para fim de críticas a comissários da FIA: “Não transmitir rádios”

Max Verstappen não concorda com a diretiva da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) que permite os comissários punirem qualquer um que faça críticas à respeito de suas tomadas de decisões. De acordo com o tricampeão, a forma mais efetiva de preservar a imagem desses fiscais na internet é acabar com a divulgação dos rádios durante as corridas.

No dia 14 de agosto, o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, divulgou um comunicado por meio das redes sociais para adiantar algumas mudanças no Código Esportivo Internacional, que rege a Fórmula 1. O objetivo é impedir que críticas de membros da categoria a oficiais da entidade gerem uma onda de ódio na internet.

Segundo Ben Sulayem, foi encontrado um elo entre críticas feitas por funcionários de equipes e demonstrações de ódio em redes sociais contra oficiais da FIA. Assim, os fiscais terão o poder de punir críticas do tipo daqui em diante.

Porém, para Verstappen essa não é a melhor maneira de conter o ódio virtual. Segundo o tricampeão, seria muito mais fácil por parte da entidade parar de transmitir ao vivo os rádios durante as corridas. Afinal, no calor do momento, o piloto pode soltar palavras duras caso se sinta lesado por uma das decisões tomadas pelos comissários. 

O titular da Red Bull ainda reforçou que isso pode acontecer em qualquer esporte. A diferença é que apenas na F1 as falas dos competidores são monitoradas a todo momento.

“Em primeiro lugar, eu diria para não transmitir a rádio com a equipe. Isso resolveria a maior parte do problema. Se as pessoas não ouvem as coisas, elas simplesmente não sabem o que está sendo dito. Em todos os esportes, algo ruim é dito quando se diz que toma uma decisão, só que os outros atletas não têm microfone bem à sua frente”, disse Verstappen.

“Agora as pessoas ouvem tudo e falam sobre isso nas redes sociais, tudo começa a partir daí. Não se trata apenas dos comissários, é algo geral. Não deveria ser apenas sobre os comissários e a FIA. Quando leio, acho que entendo algo assim, mas é um problema com o qual muitas outras pessoas têm de lidar, não apenas eles”, finalizou.

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