Verstappen troca motor de RB20, mas se livra de punição no GP da Cidade do México
A Red Bull decidiu mexer na unidade de potência do carro de Max Verstappen, mas como utilizou um motor antigo, evitou a punição de dez posições ao tricampeão
Depois de uma sexta-feira problemática, Max Verstappen teve de trocar o motor do RB20 para o restante das atividades da Fórmula 1 na Cidade do México, 20ª etapa da temporada 2024. O neerlandês, no entanto, se livra de punição por usar uma unidade de potência já utilizada anteriormente no ano.
Verstappen sofreu um vazamento no coletor de admissão do turbocompressor no TL1, confirmado por Helmut Marko, consultor dos taurinos, após o TL2. De início, acreditou-se que a Red Bull havia conseguido solucionar o problema, mas ele voltou a aparecer e impediu o #1 de participar da segunda sessão.
Marko, aliás, chegou a garantir que Verstappen não sofreria nenhuma punição, já que se tratava de um problema “que poderia ser resolvido”. Além da falha na unidade de potência, Max teve de trocar o assoalho e ainda reclamou muito dos freios nos primeiros quando tentou andar no TL2.
A unidade de potência se divide em sete partes, e as equipes têm à disposição um limite de elementos novos a serem usados por temporada: turbocompressor (TC – 4), motor a combustão (ICE – 4), MGU-H (4), MGU-K (4), bateria (ES – 2), central eletrônica (CE – 2) e escapamento (EX – 8). O que conta para a aplicação de punições, no caso, são as partes novas, e não as trocas feitas.

Na Hungria, por exemplo, Sergio Pérez voltou a usar um motor antigo após a batida no Q1 da classificação, substituição que não resultou em sanção para o mexicano. O mesmo, porém, não aconteceu com Verstappen na Bélgica, já que ele usou o quinto motor de 2024 em Spa-Francorchamps.
Cada novo elemento além do limite permitido resulta na perda de dez posições no grid. Em 2024, além de Verstappen, Sergio Pérez, Lewis Hamilton, Esteban Ocon, Pierre Gasly, Liam Lawson e Yuki Tsunoda já foram punidos por troca de motor, mas todo o resto do grid está pendurado.
A etapa da Cidade do México é especialmente exigente para as unidades de potência por conta da altitude. O circuito fica mais de 2 mil metros acima do nível do ar, cenário que força as equipes a trabalharem com uma configuração especial nos motores. A confiabilidade, no entanto, é sempre uma preocupação, tanto que a maioria das atualizações levadas auxiliam no resfriamento da peça.
O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP da Cidade do México, no Autódromo Hermanos Rodríguez, e transmite classificação e corrida em segunda tela, em parceria com a Voz do Esporte, na GPTV, o canal do GP no Youtube. Depois das atividades de cada dia, debate tudo o que aconteceu no Briefing. No sábado (26), o treino livre 3 será às 14h30 (de Brasília, GMT-3), ao passo que a classificação acontece às 18h. No domingo (27), a largada está marcada para as 17h.
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