McLaren estampa tributo a Mansour Ojjeh em carros de Norris e Ricciardo no GP da França

O antigo todo-poderoso da McLaren, que morreu no último dia 6 de junho, é o homenageado da equipe de Woking no fim de semana do GP da França. O nome Mansour será estampado em grandes letras na tampa do motor dos carros de Lando Norris e Daniel Ricciardo em Paul Ricard

Romain Grosjean rodou e atacou de bombeiro em Detroit (Vídeo: Indycar)

Pega de surpresa com a notícia da morte de Mansour Ojjeh, antigo acionista e todo-poderoso da McLaren, informada em 6 de junho, às vésperas do GP do Azerbaijão, a escuderia de Woking teve tempo para preparar uma homenagem ao franco-saudita, uma das figuras mais emblemáticas da sua história.

Neste fim de semana de GP da França, a McLaren vai estampar o nome Mansour em grandes letras na tampa do motor dos carros de Lando Norris e Daniel Ricciardo em Paul Ricard.

Além disso, o tributo vai se estender também ao capacete dos pilotos, que levarão mensagens em homenagem a Mansour Ojjeh, assim como na garagem e na equipe, o tradicional logo da McLaren dará lugar ao nome do antigo dirigente. Ricciardo e Norris também vão usar bonés especiais em memória de Ojjeh neste fim de semana.

MCLAREN; MANSOUR OJJEH;
A McLaren estampa homenagens a Mansour Ojjeh no fim de semana do GP da França de F1 (Foto: McLaren)

Ojjeh era líder do Grupo TAG quando, em 1985, a holding com sede em Luxemburgo costurou uma parceria com a McLaren após contatos iniciados por Ron Dennis, então diretor-geral da equipe inglesa. Até aquele momento, Ojjeh era investidor na Williams, que foi a sua porta de entrada na Fórmula 1.

Ao lado de Dennis, com quem estabeleceu amizade naqueles anos 1980, foi um dos rostos do sucesso da McLaren no meio da década. Inicialmente com motores que levaram a marca TAG e eram produzidos pela Porsche, o time foi tricampeão: com Niki Lauda em 1984 e Alain Prost nos dois anos seguintes.

A partir de 1988, veio a era do domínio com motor Honda, com Ayrton Senna e novamente Prost. A McLaren seria ainda bicampeã com Mika Häkkinen, 1998 e 1999, e faturaria o Mundial de 2008, com Lewis Hamilton, essas últimas com motor Mercedes.

Há três anos, em 2018, Dennis vendeu as últimas ações que ainda restavam para a companhia de investimento Mumtakalat, pertencente à família real barenita, que se transformou na acionista majoritária.

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Figura icônica da McLaren, Mansour Ojjeh morreu aos 68 anos (Foto: McLaren)

Ojjeh se manteve cada vez mais sumido desde que passou por um transplante de pulmão, em 2013, e já havia deixado o papel diretivo que tinha na divisão de F1 do Grupo McLaren, em julho de 2018, para simplificar a estrutura em meio a uma reformulação. Em 2020, já com a equipe totalmente reestruturada e tendo como CEO Zak Brown, Ojjeh deixou o posto de conselheiro diretivo da McLaren, mas permaneceu como acionista. O cargo na equipe foi herdado pelo filho, Sultan Ojjeh.

Mansour Ojjeh morreu aos 68 anos, cercado pela família, em Genebra, na Suíça.

O primeiro treino livre do GP da França de Fórmula 1 começa logo mais, a partir de 6h30 (de Brasília), enquanto a segunda sessão está marcada para 10h. Todas as atividades de pista do dia vão contar com transmissão ao vivo do canal por assinatura BandSports e também do serviço de streaming F1TV Pro.

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