Mercedes abre possibilidade de não trocar motor de Hamilton: “Ainda sem necessidade”

Toto Wolff, chefe da Mercedes, abriu a possibilidade da equipe não trocar o terceiro motor do W12 de Lewis Hamilton. Segundo ele, a atual unidade de potência ainda faz perfeitamente sua função

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Uma das grandes dúvidas das equipes na segunda metade da temporada da F1 é em relação à troca para quarta unidade de potência, que acarretaria em perda de posições no grid. Em meio a um campeonato tão acirrado, é necessário achar o momento certo para a troca. Só que esse talvez não seja um problema para a Mercedes, pelo menos agora. Segundo Toto Wolff, chefe da escuderia, a terceira unidade de potência de Lewis Hamilton ainda é suficiente para a continuidade da temporada.

“Ainda não é uma necessidade absoluta porque estamos trabalhando de forma muito confortável com esta unidade de potência”, disse Wolff, em entrevista à revista britânica Autosport.

“É uma decisão que pode ser tomada a qualquer instante, mas não achamos que seja necessário neste momento”, acrescentou. “Isso significa que não vamos levar uma quarta unidade de potência? Não. Veremos como serão as coisas nas próximas corridas”.

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Acidente entre Lewis Hamilton e Max Verstappen foi a cena do GP da Itália (Foto: Reprodução)

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Vale lembrar que Valtteri Bottas já fez sua troca e cumpriu punições no GP da Itália. Foi uma estratégia inteligente dos alemães já que, em uma pista com características favoráveis ao W12, o finlandês protagonizou uma ótima corrida de recuperação e chegou ao pódio.

Só que a grande preocupação para Wolff é em relação às etapas restantes da temporada. Com uma disputa tão acirrada entre o heptacampeão e Max Verstappen, o risco de um abandono pode colocar tudo a perder — até mesmo a possibilidade de título, já que a guerra entre as duas postulantes está indo a extremos.

“Acredito que, se eles [Verstappen e Hamilton] terminarem entre a primeira e segunda posições, contando também a volta mais rápida, se um abandonar, vai ser preciso de, no mínimo, quatro corridas para alcançar seu rival”, explicou o chefe da Mercedes.

“Isso é brutal. Então é melhor você poder se dar ao luxo de terminar quatro vezes em segundo [lugar]. Porque, assim, você só precisa ter uma performance segura, sem abrir mão de um bom desempenho”, concluiu.

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