Mercedes quer agradar Hamilton com novo companheiro. Mas não vai dar direito de escolha ou veto

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Chefão da Mercedes, Toto Wolff revelou que Lewis Hamilton não está envolvido no processo de escolha do substituto de Nico Rosberg para a temporada 2017. O alemão, recém-coroado campeão do mundo de F1, anunciou na semana passada a aposentadoria do esporte e colocou a equipe prateada em uma situação delicada. Apesar de ter o melhor carro do grid, o time vê os melhores pilotos já com contratos fechados para o próximo ano. Ainda assim, a cúpula da esquadra alemã segue analisando as opções.

 

A Mercedes espera fazer um anúncio ainda neste mês, mas ainda não deu nenhuma pista de quem será o escolhido. O dirigente austríaco chegou a dizer que Fernando Alonso precisa ser considerado, embora o espanhol tenha um vínculo fechado com a McLaren. O jovem Pascal Wehrlein, membro do programa de desenvolvimento e reserva do time prata, aparece como forte candidato, assim como o finlandês Valtteri Bottas, apesar do acordo com a Williams.

 

O GRANDE PRÊMIO também analisou as escolhas de Toto Wolff e listou oito possíveis nomes para a vaga de Rosberg, por ordem de favoritismo.

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Enquanto isso, Wolff tenta entender o mercado de pilotos. "É como muitos outros funcionários", afirmou o chefe em entrevista à Sky Sports, quando questionado sobre se vai ou não levar em consideração a opinião de Hamilton. "Vamos dar a Lewis a informação uma vez que tenhamos chegado a uma decisão sensata. Aí vamos informá-lo", completou o dirigente.

 

Os comentários de Toto seguem as afirmações do próprio tricampeão, que disse não se importar com quem terá de dividir a equipe no próximo ano. Mas o inglês fez apenas uma exigência: igualdade de condições.

 

Apesar de excluir Hamilton da escolha, Wolff admitiu que manter o britânico satisfeito dentro da Mercedes também é algo importante para o futuro. "Ele tem sido um grande pilar para o nosso sucesso. Quando ele veio, tudo mudou, então ele tem um papel importante. A dinâmica entre os dois pilotos é um dos fatores que temos de considerar", explicou o austríaco.

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