Mercedes reconhece que “nem mágico Newey” resolveria problemas do W15: “É assustador”

Toto Wolff, chefe da Mercedes, reconheceu a genialidade de Adrian Newey, mas os problemas superam a lógica, como a dificuldade que o time enfrentou com os pneus em Miami

A atual situação da Mercedes na Fórmula 1 é tão “assustadora” quem nem mesmo Adrian Newey seria capaz de solucionar, nas palavras de Toto Wolff. O chefe da equipe alemã enfatizou que “não há explicações” para os problemas que sempre se repetem etapa após etapa.

A declaração de Wolff foi dada à Sky Sports da Alemanha. O time de Brackley levou para Miami um pacote de atualizações com foco principalmente na parte dianteira do carro, asa e suspensão, além de um novo design no assoalho, tudo para melhorar o equilíbrio e também o fluxo de ar. Só que, mais uma vez, o que se viu na pista foram mais incógnitas do que certezas.

Para se ter uma ideia, a principal inconsistência do final de semana foi com a grande dificuldade de colocar os pneus na janela certa de performance. A velocidade máxima também foi uma séria questão: Lewis Hamilton teve dificuldades de ultrapassar o carro da Haas mesmo com o DRS ativado.

São questões que a própria Mercedes já admitiu várias vezes que ainda tenta entender. Desde a mudança mais recente de regulamento, com o retorno do efeito-solo, o time não se acertou. Em contrapartida, a rival Red Bull deslanchou sob a batuta de Newey, considerado um dos gênios da aerodinâmica.

Lewis Hamilton em Miami: nada dá certo para a Mercedes (Foto: AFP)

O britânico, contudo, agora está à disposição no mercado após anunciar que vai deixar o time austríaco em 2025. Só que Wolff sabe que até Newey teria um desafio e tanto com o W15. “Adrian é um engenheiro incrível, mas mesmo o maior mágico teria dificuldade para resolver nossos problemas, certamente.”

“A situação é assustadora”, reconheceu Toto. “Temos de admitir que é muito chato ter sempre os mesmos problemas. Não há explicações nem desculpas. Se Lewis fizer uma volta com 0s1 de diferença para o líder, ficamos em terceiro, mas nada funciona em seguida. É isso que não estamos entendendo agora com os pneus, não conseguimos colocá-los na janela correta. Não é desculpa, pois todo mundo entende isso melhor. Continuamos trabalhando e esperamos crescer como a McLaren fez no ano passado”, concluiu.

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