Mesmo sem contrato assinado, Ecclestone confirma acordo e garante Monza como palco do GP da Itália por mais três anos

Bernie Ecclestone colocou fim a novela sobre a renovação de vínculo com o circuito de Monza. O chefão da F1 confirmou, ainda durante a realização do segundo treino livre nesta sexta-feira (2), a ampliação do acordo com a clássica pista da Lombardia por mais três temporadas, que segue, portanto, sendo o palco do GP da Itália. Apesar das declarações, o contrato em si ainda não foi assinado.

 

"Infelizmente, ainda não conseguimos assinar o contrato legalmente", disse o dirigente inglês. "Mas o mais importante é que chegamos a um acordo depois de alguns meses de negociações entre advogados. Estamos agora apenas repassando alguns detalhes juntos e vamos assinar tudo na volta à Inglaterra", completou.

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"O contrato é para três anos, mas espero que possamos vir aqui por mais 100. Não há problemas em correr aqui. Nós chegamos a um acordo que agrada a todos. O mundo muda rapidamente, então sabe-se lá o que pode acontecer", acrescentou Bernie, que garantiu que o GP italiano vai seguir no calendário até a temporada 2019.

 

O GP da Itália vinha ameaça por conta de divergências entre os organizadores e a F1, no papel de Ecclestone, especialmente devido aos custos altos exigidos pela maior das categorias. Durante as negociações, a pista de Ímola se colocou como alternativa para a etapa italiana do Mundial, mas agora essa possibilidade está descartada. Monza ganhou a disputa também porque teve o apoio do governo na empreitada, de acordo com o presidente do Automóvel Clube da Itália, Sticchi Damiani.