Na Garagem: aos 43 anos, Schumacher anuncia aposentadoria definitiva da F1

No dia 4 de outubro de 2012, Michael Schumacher anunciou ao mundo que estava se retirando da F1 definitivamente ao fim daquela temporada. O alemão, aos 43 anos, dizia adeus pela segunda vez, depois de ter voltado às pistas para defender a Mercedes

Foi na mesma Suzuka, que neste fim de semana recebe mais uma etapa da F1, que Michael Schumacher, o maior vencedor da história do Mundial, anunciou sua despedida definitiva da principal categoria de monopostos do mundo. O dia? 4 de outubro de 2012. Portanto, há exatos 5 anos, o alemão, então na Mercedes, confirmou que aquela seria sua temporada derradeira – ainda restavam seis etapas, contando com o GP do Japão, para o fim do campeonato, mas a badalada contratação de Lewis Hamilton pela equipe prateada acabou também por encerrar a carreira daquele se mostrou quase imbatível por grande parte de sua trajetória.

 
O anúncio foi feito diante de uma multidão de jornalistas na pista japonesa. Schumacher estava sentado ao lado dos então dirigentes da Mercedes, Ross Brawn e Norbert Haug, quando revelou a decisão tomada. “Eu decidi me aposentar no fim deste ano, apesar de ainda ser capaz de competir com os melhores pilotos do mundo. É bom dizer adeus”, disse o heptacampeão, que explicou que não tinha mais “a motivação e a energia para continuar”. 
 
No fim do seu pronunciamento, Michael se mostrou grato à sua família e à Mercedes, que lhe tirou da sua primeira aposentadoria para voltar à F1 em 2010. Schumacher deixou a F1 depois de cumprir à risca seu contrato de três anos com a Mercedes, que surpreendeu o mundo do esporte ao anunciar, às vésperas do Natal de 2009, seu retorno à F1. A partir daí, foram 52 GPs pela equipe alemã e 191 pontos. Seu melhor resultado foi o terceiro lugar no GP da Europa daquele mesmo ano, em Valência.
Michael Schumacher fez sua última corrida no Brasil (Foto: Carsten Horst/Hyset)

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Na época, depois de uma negociação complexa e arrastada, a Mercedes se decidiu pela juventude de Hamilton e anunciou a contratação do então campeão mundial de 2008 em uma transação que envolverá o pagamento de R$ 200 milhões por três anos de contrato para tirar o piloto britânico da McLaren. Desta forma, Schumacher ficou sem espaço para tentar continuar sua carreira na Mercedes.

 
“Sem dúvidas, não alcançamos as nossas metas, mas posso ficar feliz com os resultados na minha carreira de uma forma geral”, disse o homem que mais venceu na F1. “Gostaria de agradecer a Daimler, Mercedes, à equipe, meus engenheiros e meus mecânicos pela confiança depositada em mim”, comentou um satisfeito Schumacher.
 
Ao justificar o adeus ao Mundial, Schumacher revelou que a motivação pesou de maneira decisiva. “Estive pensando por um bom tempo sobre isso. Tive um acordo de três anos, difícil manter a motivação e a energia, é natural que você pense mais sobre isso do que quando você é jovem. Tive minhas dúvidas por um bom tempo se eu teria energia para seguir. Disse em 2006 que minha bateria estava vazia, e agora estou na zona vermelha. Não sei se há tempo para recarrega-las, mas estou ansioso pela minha liberdade”, disse o piloto alemão.
 
“Durante as últimas semanas e meses eu não tinha a certeza se ainda teria a motivação e energia que é preciso para continuar, e não é do meu estilo fazer qualquer coisa que eu não esteja 100% envolvido. Com a decisão de hoje, me sinto livre destas dúvidas. No fim das contas, não está em jogo a minha ambição apenas por pilotar, mas sim por lutar por vitórias, e o prazer da pilotagem é alimentado pela competitividade”, ressaltando o espírito combativo que marcou toda sua carreira na F1, iniciada no GP da Bélgica de 1991, ainda pela Jordan.
 
Diante de repórteres do mundo inteiro, Michael também não deixou de citar as duras críticas recebidas, sobretudo no seu período como piloto da Mercedes, e considerou parte delas justa. “Disse, no fim de 2009, que gostaria de ser avaliado pelo meu sucesso, e é por isso que recebi uma série de críticas nos últimos três anos, o que em parte se justifica. É, sem dúvidas, o fato de não alcançar o nosso objetivo de desenvolver um carro capaz de lutar pelo campeonato nesses três anos. É também, sem dúvidas, não poder fornecer uma perspectiva de longo prazo para ninguém. Mas, então, também está claro que eu ainda posso ficar muito feliz com meus resultados gerais na F1.”
Michael Schumacher (Foto: Carsten Horst/Hyset)

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Ao longe de uma carreira de 21 temporadas, Schumacher bateu muitos recordes e ainda é o maior vencedor da história, com sete títulos mundiais e 91 vitórias. Michael conquistou duas taças pelas Benetton, em 1994 e 1995. Um ano depois, se transferiu para a Ferrari, onde viveu sua fase mais vitoriosa. Foi guiando os carros vermelhos de Maranello que o alemão escreveu de vez seu nome na F1, vencendo campeonatos de forma consecutiva em um domínio nunca antes visto no Mundial.

 
A primeira aposentadoria aconteceu em 2006, depois que da derrota para Fernando Alonso, Schumacher deixou a F1, mas não o esporte. Atuou como consultor da Ferrari e chegou a guiar motos da Superbike. Em 2010, a convite do amigo Ross Brawn, retornou à F1, para ajudar no desenvolvimento da Mercedes. Ficou na equipe durante três temporadas antes do adeus.
 
Pouco mais de um ano depois, entretanto, Schumacher embarcou em uma luta por sua vida. Em 29 de dezembro de 2013, o heptacampeão sofreu uma queda enquanto esquiva nos Alpes Franceses. O ex-piloto sofreu graves lesões cerebrais e segue em recuperação, em sua residência, na Suíça. As informações sobre seu estado de saúde ou evolução são escassas, e a família mantém tudo sob grande sigilo.
 
O GP do Brasil de 2012 foi o seu último na F1.
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