Na Garagem: Brambilla vence pela 1ª e única vez. E bate depois da bandeirada

A F1 é cheia dos ‘one win wonders’. Dos 106 vencedores da história da categoria, 23 subiram ao degrau mais alto do pódio apenas uma vez. Dentro deste grupo, um dos mais lembrados é o italiano Vittorio Brambilla.

 

O italiano foi um dos principais personagens do Mundial nos anos 70. Ganhou o apelido de ‘Gorila de Monza’ por seu estilo agressivo de pilotar e seu jeito de ‘machão’. E não é que isso acabou caracterizando até mesmo o seu grande dia?

Em 17 de agosto de 1975, há 41 anos, um temporal caía sobre o Österreichring para o GP da Áustria. Brambilla era apenas o oitavo colocado, 1s mais lento que o pole Niki Lauda na classificação.

 

No molhado, entretanto, o rendimento da March era impressionante. Na sexta volta, ele já era o terceiro colocado. Na ponta, Lauda não tinha um bom rendimento, e foi ultrapassado por James Hunt na volta 14.

 

O motor do inglês, todavia, estava funcionando com um cilindro a menos. A potência inferior permitiu que somente quatro giros mais tarde Brambilla tomasse a ponta.

           
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Com a chuva apertando, os acidentes foram se intensificando, e a direção de prova decidiu dar a bandeira quadriculada na 29ª das 54 voltas — apenas metade dos pontos foi entregue.

 

Então veio a trapalhada histórica do ‘Gorila’: ele rodou sozinho no meio da reta ao tirar as mãos do volante para comemorar, bateu e quebrou a asa dianteira. Foi assim que o piloto, então com 37 anos, completou a volta da vitória. Hunt terminou em segundo e Tom Pryce, em terceiro, faturou o único troféu da carreira.

 

Depois desta prova, o melhor resultado de Brambilla foi um quarto lugar no GP da Bélgica de 1977, com a Surtees. Ele morreu de ataque cardíaco em 2001, aos 63 anos.