Não é só Las Vegas! Bueiro já foi dor de cabeça para F1 nos GPs de Mônaco e Azerbaijão

Além de Carlos Sainz e Esteban Ocon, pilotos como Rubens Barrichello, Jenson Button e até George Russell já sofreram com os bueiros nas pistas de rua da F1

O retorno da Fórmula 1 a Las Vegas ficou marcado pela polêmica envolvendo os incidentes com a tampa do bueiro que danificou os carros de Esteban Ocon e Carlos Sainz, e forçou o encerramento precoce do primeiro treino livre. O contratempo despertou a fúria dos chefes das equipes e causou o descontentamento daqueles que acompanhavam as atividades na pista. No entanto, essa não foi a primeira vez que a categoria sofreu com os bueiros em um circuito de rua.

Na verdade, esse é um problema que já assombra a Fórmula 1 há algum tempo e pôde ser visto durante os fins de semana dos GPs de Mônaco, em 2010 e 2016, e também do Azerbaijão, em 2019. Nas ocasiões, as vítimas foram Rubens Barrichello, Jenson Button e George Russell, respectivamente.

Na edição da prova no Principado em 2010, a falha com o bueiro só foi constatada após uma investigação da revista Autoweek. Em um primeiro momento, a Williams acreditava que Barrichello havia abandonado o GP de Mônaco por causa de uma falha na suspensão. 

Porém, após uma conversa com a Autoweek, Vitantonio Liuzzi, que seguia o brasileiro na prova, afirmou ter visto que algo se levantava do chão quando o então piloto da Williams passava perto do guard-rail na curva 2. No dia seguinte à corrida, o portal visitou o local e encontrou uma tampa de bueiro exatamente onde Liuzzi disse ter visto algo estranho. A tampa não foi soldada como deveria ter sido.

Ainda em Mônaco, seis anos depois, o bueiro voltou a preocupar os pilotos da F1. Nos minutos finais do primeiro treino livre, Nico Rosberg desalojou a tampa logo após a Sainte-Dévote, fazendo com que a peça voasse para trás. Assim, ela acabou se chocando com a lateral da McLaren de Button. 

Jenson Button foi vítima da tampa do bueiro de Mônaco em 2016 (Foto: F1 Reprodução)

A sessão não foi reiniciada após o incidente, e Charlie Whiting, diretor de provas da época, classificou o ocorrido como algo “inaceitável”.

Por fim, um incidente mais recente envolvendo tampas de bueiros aconteceu também durante o TL1, mas foi no Azerbaijão em 2019. Assim como em Las Vegas, a atividade em Baku teve apenas dez minutos de bandeira verde e foi encerrado com menos de 30 minutos por conta de um acidente com George Russell. O #63 teve o assoalho completamente comprometido pela tampa que estava levemente elevada na pista.

O episódio com o bueiro acabou gerando a entrada da bandeira vermelha, mas a organização começou a mexer também em outros pontos da pista. O então diretor de provas Michael Masi confirmou que mais de 300 tampas de drenagem ao redor do circuito da cidade de Baku foram verificadas depois do acidente com o piloto da Williams.

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