Hülkenberg admite que Haas é pior em corrida que classificação: “Preferia o contrário”

Nico Hülkenberg lamentou a queda de rendimento da Haas nas corridas em relação à força que o carro tem nas definições de grid da Fórmula 1

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Nada parecia salvar a corrida de Nico Hülkenberg no último fim de semana, no GP da Espanha, no caminho para perder sete posições em relação à largada. Muito da queda está ligada ao fato de ter sido obrigado a fazer uma parada a mais por conta do que é, para o alemão, o grande problema da Haas no ano: o alto desgaste de pneus.

Hülkenberg lamentou que o carro da equipe dos Estados Unidos seja tão melhor para classificação que corrida e pediu que o time mude o foco para evitar de largar em oitavo e terminar em 15º novamente.

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“Eu preferiria que fosse o contrário [força na corrida, não na classificação], mas é a tendência e característica que vimos até agora na temporada. Precisamos tentar equilibrar as características que vimos até agora neste ano entre os sábados e os domingos”, afirmou.

“Obviamente, seria legal conquistar um grande resultado de classificação para levantar as expectativas, mas acaba tendo uma decepção no domingo, o que não é tão fácil de lidar e explicar para as pessoas o tempo todo. Temos trabalho para o futuro de longo prazo, eu acho”, falou.

Nico Hülkenberg foi somente 15º em Barcelona (Foto: Haas F1 Team)

O piloto da Haas justificou a escolha por uma parada a mais que os competidores. “Foi uma opção, mas era meio que a opção de salvação. O desgaste de pneus estava bem alto por toda a corrida, começou logo depois da largada. Fui comido vivo, instantaneamente senti os pneus esfarelarem e fui perdendo posições”, apontou.

“Optamos por parar cedo, mas a tendência continuou mesmo com pneus médios, duros, todos eles. O ritmo até era bom em relação aos nossos oponentes, mas obviamente ficamos uma parada [a mais] atrás. Você não alcança ninguém assim, e não dava para andar mais rápido que eles mesmo com pneus mais novos. É um bom carro para uma volta, mas não tanto para 66. Temos de achar alguma coisa para as corridas”, reforçou.

Mesmo assim, Hülkenberg tentou impôr ritmo mais forte após a última parada, bem como Kevin Magnussen. E não se arrepende.

“Temos de tentar criar uma oportunidade. Se eu tivesse 5s na largada, ainda teria o mesmo resultado. Sabemos disso. Não estamos aqui para fazer uma corrida até o cafezinho: eu estava indo conscientemente até o limite. Ouvi os pneus gritando, mas tinha de fazer”, finalizou.

A Fórmula 1 volta em duas semanas, entre os dias 16 e 18 de junho, com o GP do Canadá, em Montreal, oitava etapa da temporada 2023. E o GRANDE PRÊMIO acompanha tudo.

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