Hülkenberg revela alento de “felizes” fiscais antes de ato que rendeu exclusão em SP

Nico Hülkenberg detalhou curiosa desclassificação no GP de São Paulo e disse que, “no momento, não pensou muito” quando foi ajudado por fiscais, que festejaram a 'mãozinha' dada ao alemão

O GP de São Paulo, realizado no último domingo (3), foi marcado por muitas narrativas e caos na pista e fora dela. Um dos acontecimentos mais curiosos foi a desclassificação de Nico Hülkenberg, que se tornou o primeiro piloto a receber uma bandeira preta desde 2007. Após o fim da prova, o alemão detalhou o episódio e disse que os fiscais “festejaram” quando ajudaram-no a voltar à pista. 

O piloto da Haas perdeu o controle do carro logo após fazer o pit-stop, na volta 28, e ficou preso fora da pista com a frente do monoposto suspensa no ar. Com isso, Hülkenberg precisou ser empurrado de volta para o traçado por fiscais, o que não é permitido, e o #27 foi desclassificado. 

O experiente piloto destacou que, no momento, não estava ligando muito e só queria seguir na prova e “lidar com as consequências depois”. No entanto, a bandeira preta veio logo em seguida e o carro do alemão não saiu do pit-lane depois da paralisação da sessão na volta 33. 

“Os fiscais chegaram, me empurraram para fora e estavam realmente felizes consigo mesmos. Estavam festejando e me empurrando, dizendo: ‘vamos lá, vai, a corrida não acabou’. Nesse momento, você não pensa muito, para ser sincero, não se importa também. Apenas continua e lida com as consequências depois”, detalhou. 

Nico Hülkenberg recebeu ajuda dos fiscais e foi desclassificado (Foto: Rodrigo Berton/Warm Up)

Hülkenberg também descreveu as condições de pista em Interlagos como “uma das mais difíceis” que já correu, mas afirmou que “estava indo bem” até a escapada que comprometeu o restante da etapa para o alemão. 

“Acho que estava indo bem com os pneus intermediários, na verdade. Eu estava em um trem de carros com o Pierre [Gasly] e o Fernando [Alonso] por um bom tempo, antes de entrarmos nos boxes. Então, acho que estávamos indo bem, não estava horrível, mas também não estava incrível. Logo depois da parada, a corrida obviamente terminou bem rápido e tudo foi ladeira abaixo a partir daí”, explicou.

“Definitivamente, uma das condições mais difíceis que já corri. A aderência era incrivelmente baixa, uma janela muito estreita, muito difícil de não cometer erros. Foi muito complicado”, concluiu. 

Agora, a Fórmula 1 faz uma pausa de duas semanas e retorna entre os dias 21 e 24 de novembro para o GP de Las Vegas, nos Estados Unidos.

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