Rosberg lembra conflito com Hamilton e aconselha Russell: “Não pode ser o cara legal”

Para Nico Rosberg, George Russell precisa deixar de ser bonzinho e deve pressionar Lewis Hamilton na briga interna na Mercedes, ainda que isso crie um clima hostil dentro da equipe

Depois dos atritos entre Lewis Hamilton e George Russell nos GPs do Japão e Catar, Nico Rosberg deu um conselho para o #63. O alemão, que também teve problemas de relacionamento com o heptacampeão em seus tempos de Mercedes, afirmou que George não pode baixar a cabeça e deve seguir pressionando o rival. Do contrário, vai perder força dentro da equipe e será incapaz de desafiar o #44 no futuro.

Rosberg foi companheiro de equipe de Hamilton entre 2013 e 2016 e teve anos turbulentos ao lado do piloto que foi seu amigo na infância. As disputas de título de 2014 a 2016 estremeceram a relação e proporcionaram uma das maiores rivalidades da Fórmula 1. Nico, que foi campeão em 2016, conhece Lewis como poucos e sabe da importância de pressionar o heptacampeão.

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Batida entre Hamilton e Russell na primeira curva do GP do Catar em Lusail (Vídeo: Reprodução/GIF F1)

Por isso, aconselhou Russell a “deixar de ser o cara legal” e partir para a briga. Ainda que isso torne o clima nas garagens da Mercedes hostil.

“É uma situação muito difícil para George também. Infelizmente, você não pode ser apenas o cara legal nessa situação – você também precisa manter a pressão internamente. Infelizmente, é preciso dificultar as coisas para o time. É uma droga, mas caso contrário a equipe sempre seguirá o caminho mais fácil”, afirmou Rosberg.

“Então é muito desconfortável porque George precisa pressionar – o que ele faz no rádio, você o ouve dizendo coisas como ‘de novo’ e coisas assim. Então ele está realmente tentando resistir”, seguiu o campeão.

Rosberg ainda notou uma ‘fraqueza’ do Hamilton de 2023 quando comparado àquele da década passada. Afinal, naquela época o britânico jamais assumiria a culpa em um incidente com o companheiro de equipe.

“Foi bom para George no Catar porque Lewis admitiu [que estava errado]. Então foi uma grande vitória para ele nesse sentido, também internamente, o que é muito raro porque na minha época Lewis nunca teve 100% de culpa, então ele nunca teve de admitir isso dessa forma. Portanto, é muito, muito raro que Lewis tenha 100% de culpa nisso, geralmente isso nunca acontece. É para ser assistido. É uma batalha interessante”, finalizou.

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