Nova era da segurança, dor paterna e uma F1 amedrontada: o que mudou no primeiro ano após morte de Bianchi?

Um ano se passou desde a morte de Jules Bianchi. A F1 ainda lambe suas feridas e aprende as lições da primeira morte em 21 anos. Neste 17 de julho de 2016, o GRANDE PRÊMIO aponta o que mudou no primeiro ano sem Bianchi

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Era 17 de julho de 2015. Nunca antes uma notícia tão previsível havia sido tão chocante. Depois de nove meses de luta, Jules Bianchi havia sucumbido às graves lesões sofridas quando sua Marussia bateu com força contra um trator em Suzuka.

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Um ano depois, a F1 se vê em um momento diferente, consequência da primeira morte nas pistas da categoria em 21 anos. A segurança voltou a ganhar protagonismo, a abordagem da FIA em relação aos acidentes já é completamente diferente.
 
O preço para as mudanças, necessárias, foi altíssimo. Um ano depois, a F1 ainda lambe suas feridas, se recuperando da primeira morte em 21 anos. Neste 17 de julho de 2016, o GRANDE PRÊMIO destaca o que mudou na principal categoria do automobilismo no primeiro ano sem Bianchi.
 
Halo, a proteção tardia
 
Uma consequência imediata da morte de qualquer piloto é a tentativa de tapar buracos no esquema de segurança. Tão logo Ayrton Senna bateu forte na Tamburello começaram as discussões sobre como recuperar a estabilidade dos carros, perdida com a mudança de regulamento de 1994. Quando um pneu se soltou e acertou a cabeça de Henry Surtees na F2, em 2009, o reforço dos braços de suspensão virou um grande tópico.
Claro que a Manor Marussia não poderia ficar de fora das homenagens (Foto: Reprodução/Twitter)
Algo semelhante se observou com Jules Bianchi, e em um tópico muito mais impactante para o automobilismo: a proteção de cockpit em carros de fórmula.
 
A sensação imediata, vendo e revendo a Marussia se chocando contra o trator, é de que qualquer tipo de proteção de cockpit faria a diferença – não seria o caso, mas a impressão pegou. A morte de Bianchi era o estopim – acompanhado de Felipe Massa, María de Villota e Justin Wilson – para a F1 perceber que a tradição talvez não seja o fator mais importante de todos.
 
Pouco após o anúncio da morte de Bianchi, a Mercedes surgiu com o Halo, uma proposta de proteção parcial do cockpit – com um visual para lá de duvidoso, diga-se de passagem. E o improvável virou realidade: no começo de 2016, em Barcelona, lá estava Kimi Räikkönen avaliando a solução em sua Ferrari.
A Ferrari e seu Halo (Foto: Reprodução/Twitter)
Um ano ainda é pouco para avaliar a longo prazo a real extensão do uso do Halo – pode ser que a F1 mude de ideia ao fim de 2017. Mas certamente é um prenúncio do que deverá ser visto como uma fase de revolução do automobilismo.

As cicatrizes abertas de uma família

O ciclo natural da vida aponta que os pais tem a missão de criar seus filhos, até que estes se tornem independentes. Para os mais novos, fica a missão de enterrar os mais velhos. Não há coisa mais dura do que uma inversão, com o rebento indo embora mais cedo.
 
 
Um ano depois, Philippe apresenta um comportamento mais ativo. O pai criou uma fundação com o propósito de apoiar jovens em início de carreira, dando sequência ao seu longo envolvimento com o automobilismo.
 
A posição contra a FIA é dura. O pai, indignado com a posição da entidade, que culpou Jules por sua própria morte, não dá sinais de abrir mão de sua luta. Philippe inclusive diz que os pilotos da F1 sabem que a investigação sobre o impacto foi errônea, mas não explicitam suas opiniões por medo.
Placa indicativa do safety car virtual (Foto: Clive Mason/Getty Images)

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Uma F1 amedrontada

O comportamento da F1 mudou drasticamente de 2015 para cá. As prova disso são claras: em 2014, no GP da Alemanha, Adrian Sutil rodou e ficou com sua Sauber parada na pista. Em uma decisão altamente questionável, a FIA optou por não acionar o safety-car, obrigando fiscais de pista a resgatar o carro, em uma situação muito perigosa.

 
Hoje, no mesmo cenário, isso seria impensável. O GP da Inglaterra da semana passada serve de exemplo – Pascal Wehrlein estava atolado na caixa de brita, muito longe da pista, mas o safety-car virtual foi acionado do mesmo jeito. A necessidade vem por conta da presença dos fatídicos tratores de resgate. 
 
Qualquer carro, longe ou perto da pista vai acabar causando o acionamento de um safety-car. A medida é vista também em categorias menores – a F3 Euro é campeã em intervenções cautelosas.
 
Não entro no mérito de se tratar de uma decisão errada – já que não é –, mas é uma decisão que evidencia a cautela necessária após o impacto de Jules Bianchi contra um veículo de resgate. O automobilismo europeu aprendeu com seus erros, mas por um preço intangível.
 
 
PADDOCK GP #37 ABORDA FIM DE SEMANA INTENSO NO ESPORTE A MOTOR

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