Novo chefe segue discurso de Briatore e culpa “liderança anterior” por queda da Alpine

Oliver Oakes ainda enfatizou que há muito o que fazer, porém é simples: a Alpine precisa de um carro melhor e de que todos trabalhem em sintonia

Oliver Oakes seguiu o discurso de Flavio Briatore e isentou de culpa as pessoas que atualmente trabalham na Alpine pela situação do time na Fórmula 1. O chefe ratificou que o declínio atual é fruto “da liderança anterior”, deixando claro que “há muito o que fazer” até que haja condições de voltar a brigar por resultados melhores na competição.

A Alpine passou por uma profunda reestruturação que culminou na saída de Bruno Famin do comando e trouxe de volta Briatore após 15 anos. O controverso dirigente — que ficou marcado pela manipulação do GP de Singapura de 2008 — assumiu que se trata de um trabalho a longo prazo e culpou “gestores errados” pela falta de competitividade existente.

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Em entrevista ao portal The Race, Oakes enfatizou que “Enstone tem algo que o dinheiro não pode comprar”, exaltando o passado da montadora. “Ela tem espírito de corrida, tem uma história. Não tem como não encontrar o que dê uma paixão enorme.”

“É fácil apontar culpados e já falamos muito sobre isso no passado, o que é frustrante e não é meu estilo. Sinceramente, só precisamos voltar a focar nas corridas. E há pessoas incríveis lá. Não é culpa pelas. É culpa da liderança anterior”, cravou.

Oliver Oakes, novo chefe da Alpine, e Flavio Briatore (Foto: Alpine)

Ao ser indagado sobre o papel de chefia, Oakes afirmou que está “em uma posição de sorte” por ser “uma ótima equipe”.

“Há muito o que fazer, mas, na verdade, é muito simples. Precisamos de um carro melhor e fazer com que todos trabalhem juntos”, salientou. Junto na entrevista, Briatore concordou. “Temos simplesmente de voltar, e o trabalho de Oli é fazer com que todos saibam que somos competitivos novamente, que estamos trabalhando para vencer.”

“Não andamos por aí apenas com uma equipe e um motorhome, queremos fazer parte da F1, estar em alto nível e voltar a vencer um dia”, ressaltou Flavio.

“Se todos fizermos um bom trabalho e seguirmos em frente, estaremos aqui”, enfatizou Oakes. “Sempre dou risada na F1 — o que é curto, longo e médio prazo? Todo mundo tem uma opinião diferente. A minha é: estamos nessa situação de hoje pelos últimos dois ou três anos.”

“No começo do ano, vimos os resultados”, destacou o chefe. “Acho que eles fizeram um bom trabalho na tentativa de reagrupar até aqui e adicionar desempenho ao carro. Não estamos onde queremos estar e assim será. Não há longos discursos ou promessas sobre isso. Podem me julgar daqui a alguns anos”, encerrou.

Bruno Famin foi deslocado para a sede em Viry após deixar a chefia da Alpine. A equipe ocupa no momento a oitava colocação no Mundial de Construtores, com 13 pontos, à frente apenas de Williams (4) e Sauber (0).

Fórmula 1 volta já no fim de semana que vem, entre os dias 30 de agosto a 1º de setembro, com o GP da Itália, direto de Monza.

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