Novo diretor-técnico da Sauber lamenta chegar tarde para desenvolver carro: “Algumas coisas vão ficar congeladas”

Mark Smith foi contratado no meio da temporada como novo diretor-técnico da Sauber. Mas sua chegada foi um pouco tardia: o inglês não poderá ser protagonista no desenvolvimento do carro de 2016, o C35. Portanto, seu foco será entender o funcionamento da equipe suíça: “vou focar em tentar entender o que foi feito até aqui”

A temporada 2015 da F1 recém está na metade, mas as equipes da categoria já trabalham com tudo para desenvolver os carros de 2016. A Sauber, que sofre com uma acentuada perda de ritmo ao longo da temporada atual, contratou um novo diretor-técnico – que talvez tenha vindo tarde demais para fazer grandes alterações no próximo bólido.
 
Mark Smith é o nome do novo contratado. Oriundo da finada Caterham, o inglês se juntou à equipe suíça no meio da temporada de 2015, quando o desenvolvimento do próximo carro já havia começado.
Mark Smith terá a missão de desenvolver os próximos carros da Sauber (Foto: AP)
“Definitivamente não é tão tarde para colocar algum esforço na arquitetura do carro, como um todo. Mas algumas coisas vão ficar congeladas por volta de setembro, como a base do nosso chassi, para padronizar e fazer moldes”, lamentou Smith.
 
“Então vou focar em tentar entender o que foi feito até aqui, o motivo para tomar certas decisões. Essas coisas são determinadas por um grupo de pessoas, então é improvável que eu olhe para algo e pense ‘está errado’. Agora é a oportunidade de colocar algum esforço em coisas que podem afetar o desenvolvimento do carro ao longo prazo” contou, em entrevista ao site ‘Autosport’. 
 
“Também preciso entender os sistemas e procedimentos que a equipe usa no momento. Então, com as pessoas chave da equipe, preciso ter um plano, particularmente por causa da fase final de design do carro de 2016.”
O último trabalho de Mark Smith na F1 foi desenvolver a Caterham de 2014 (Foto: Caterham)
A trajetória de Mark Smith na F1 é longeva. Seu primeiro trabalho na categoria foi com a Jordan, em 1991, seguindo por um número razoável de escuderias desde então – com destaque para a Benetton, que, na década de 1990, viveu seus dias de glória.
 
Ser poder ser protagonista na projeção do C35, Smith já pensa no futuro. A F1 tem planos para mudar radicalmente os carros em 2017, dando um visual tido como ‘agressivo’: asas mais largas, pneus maiores e uma velocidade maior. Mas o projetista é cauteloso.
 
“Precisamos ver para onde isso ruma, não sei quais serão as consequências dessas regras. Mas precisamos ter certeza de que as coisas funcionam para as equipes menores, o que significa aproximar o ritmo dos carro”, finalizou.
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