Bearman despista sobre companheiro na Haas, mas diz que quer “alguém para aprender”
Promessa da Academia de Pilotos da Ferrari, Oliver Bearman vai começar sua trajetória definida na F1 em 2025, mas afirmou a corrida na Arábia Saudita com a Ferrari foi determinante para definir vaga na Haas
Oliver Bearman terá sua primeira temporada cheia na Fórmula 1 em 2025 e quer iniciar uma evolução constante para se tornar um dos principais pilotos do grid futuramente. Para isso, vai precisar absorver todo conhecimento possível de pista na Haas, seja no contato diário com mecânicos e engenheiros, como com seu futuro companheiro de garagem, nome ainda não definido pela equipe americana.
A Haas estuda a contratação de Esteban Ocon, que vai deixar a Alpine no fim do ano, mas também analisa uma possível renovação com Kevin Magnussen. Perguntado sobre sua preferência, Berman despistou, mas disse que a ideia é que o companheiro seja rápido e experiente.
“Essa é uma pergunta difícil, não depende de mim, antes de tudo. É claro que, como companheiro de equipe, procuro alguém com experiência e velocidade, alguém com quem aprender. Acho que os dois [Magnussen e Ocon] têm essas características. Para estar na F1, você precisa ter essas características”, afirmou o jovem piloto ao site neerlandês Racing News 365.
Em 2023, o pupilo da Ferrari encerrou o ano na F2 em sexto lugar, vencendo quatro provas e acumulando 130 tentos no total. Foi também neste ano que Ollie, como é chamado, fez sua estreia em um carro de F1 durante um teste privado em Fiorano, com a escuderia de Maranello. Além disso, ele participou de duas sessões de treinos livres com Haas, nos GPs do México e de Abu Dhabi.

Antes, porém, de chegar na principal categoria de acesso à classe rainha, o atual companheiro de Andrea Kimi Antonelli registrou passagens pela Fórmula 3 — terminando em terceiro, atrás do francês Victor Martins e do barbadiano Zane Maloney —, Fórmula Regional Asiática, F4 Alemã e F4 Italiana, onde, inclusive, se sagrou campeão, em 2021.
No início de 2024, Bearman teve a oportunidade de participar da sua primeira corrida de F1, na Arábia Saudita. Na ocasião, o piloto titular da Ferrari, Carlos Sainz, precisou ser substituído com urgência para tratar de uma apendicite, e Oliver foi o escolhido para ocupar o assento da SF-24 em Jedá. Após completar apenas um treino livre, o britânico se classificou na 11ª posição, recebendo a bandeira quadriculada em sétimo no dia seguinte. A performance lhe rendeu elogios de outros pilotos, como dos compatriotas Lewis Hamilton e George Russell, por exemplo.
Para ele, o desempenho na Arábia Saudita foi crucial para conseguir entrar na F1. “O desempenho na Arábia Saudita foi realmente o momento crucial, que possibilitou minha entrada na F1. Sem isso, teria sido realmente difícil, especialmente com a situação atual. Isso me ajudou muito, e também para minha própria confiança, porque você nunca sabe realmente como será seu desempenho até correr contra pilotos de F1 de verdade. Essa foi a minha oportunidade e sinto que fiz um bom trabalho”, finalizou.
A Fórmula 1 volta à ação neste final de semana com o GP da Hungria entre os dias 19 e 21 de julho no Hungaroring.
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