Bearman se diz mais confortável com carro de F1 do que F2: “Encontro limite mais rápido”
Oliver Bearman está prestes a estrear como titular na F1 pela Haas em 2025 e afirmou que estilo de pilotagem se adaptou bem ao carro da categoria
Oliver Bearman está se preparando para estrear como piloto titular na Fórmula 1 após deixar uma boa impressão com três corridas no currículo em 2024. Agora, pela Haas, fará sua primeira temporada completa na categoria, mas já afirmou que tem se adaptado bem ao carro, melhor até do que se habituou ao monoposto da Fórmula 2.
O inglês destacou em entrevista ao podcast Box Box, da Pirelli, que o estilo de pilotagem dele se adapta melhor ao carro da F1 do que ao da F2. Com isso, pontuou que se sente mais confortável na categoria e encontra o limite do carro mais rapidamente.
Por isso, assumiu que cometeu mais erros na F2 do que na F1 em 2024. Na temporada passada, Bearman terminou o campeonato apenas na 12ª posição, com 75 pontos somados, enquanto pilotou pela Ferrari no GP da Arábia Saudita, terminando em sétimo, e conseguiu mais um top-10 no Azerbaijão, pela Haas.
“Em primeiro lugar, o comportamento ao pilotar é completamente diferente, isso dificultou um pouco minha vida”, afirmou. “Na F1, me sinto mais natural e encontro o limite mais rápido que na F2. Quando estou ao volante de um F1, sinto-me em casa, porque penso que meu estilo se adapta muito mais a este tipo de carro. A minha forma de atacar a curva compensa mais em termos de tempo de volta na F1, ao contrário da Fórmula 2”.

“Na F2, cometi mais erros. Não é natural, mesmo quando estou em excelentes posições. Não me sinto confiante com o carro”, completou.
Somado a isso, Bearman também pontuou inúmeras diferenças entre as categorias fora das pistas. De início, apontou para o número de funcionários nas equipes, que é bem maior na F1, e a atenção aos detalhes, além da diferença mínima entre os times do grid.
“A primeira diferença que se nota é o staff”, destacou. “Na F1 tem muita gente, enquanto na F2, por exemplo nos pit-stops, toda a equipe está lá para fazer isso. Na F1, sempre conheço gente nova, na verdade tenho dificuldade para memorizar o nome de todos. Na Ferrari é mais fácil, porque todo mundo tem o nome na camisa”.
“Na F1 há mais atenção aos detalhes, existe um determinado grupo de pessoas para uma determinada função. Há quem se concentre nas largadas, quem analise a condução, há quem cuide dos pneus. Na verdade, as diferenças na pista são mínimas. Este ano, as diferenças na classificação foram muito estreitas no top-5”, encerrou.
Agora, a Fórmula 1 está oficialmente de férias. A próxima atividade é exatamente a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, nos dias 14-16 de março.
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