Gasly vê “processo natural” e diz estar pronto para ser líder da Alpine na Fórmula 1

Pierre Gasly sabe que a Alpine precisa se reorganizar muito para voltar a ser competitiva na Fórmula 1, mas quer ser o cara para liderar essa tentativa de retomada da equipe na garagem. O francês, já com boa experiência na categoria — inclusive com uma vitória no GP da Itália de 2020, ainda com a Alpha Tauri — afirmou que está pronto para liderar o time de Enstone após a saída de Esteban Ocon, a caminho da Haas a partir de 2025.

Para ele, o processo para liderar o trabalho do time vem ocorrendo naturalmente. “No final das contas, foi algo bem natural. Sou uma pessoa muito determinada. Sou muito focado no meu trabalho e procuro estar muito próximo das pessoas. Sou muito exigente comigo mesmo e o mesmo acontece com as pessoas com quem trabalho. Não sinto que tenha feito nada em particular porque tudo é muito natural. É meu jeito de trabalhar com a equipe”, ressaltou, em entrevista à revista inglesa Autosport.

Para o piloto, a confiança conquistada por eles dentro da garagem é algo importante no processo. “Conseguimos chegar a um ponto muito confiável e eficiente nesse ambiente que criamos. E a confiança que eu conquistei com os rapazes e a confiança minha com eles só aumentou durante a primeira temporada e esse ano. Apreciamos os esforços que estamos fazendo em ambos os lados”, explicou.

Assim como a Alpine, de maneira geral, Gasly vem sofrendo para ter regularidade na temporada. A equipe começou o ano muito mal, mas conseguiu evoluir e passou a brigar na zona de pontuação após o GP da China. A chegada de Flavio Briatore também mexeu com a estrutura do time francês. Muitas pessoas deixaram a equipe, enquanto outros nomes foram confirmados. Oliver Oakes, por exemplo, chega da Hitech para ser o novo chefe da divisão da F1. Além dele, Jack Doohan, piloto da Academia Alpine, deve ser promovido para ocupar a vaga de Ocon na F1 2025.

“A equipe foi muito boa em me dar liberdade e transparência que eu precisava para construir essa confiança. Foram canais de comunicação muito abertos sobre como eles trabalham, como eu trabalho, do que eles gostam, do que eu gosto, tentando encontrar um lugar saudável para todos. Acho que eles também sabem como eu sou”, elogiou Gasly.

“Faço perguntas e sou uma pessoa que gosta de informações, gosto de entender o que está acontecendo. Gosto de entender o que estamos fazendo no carro, de que maneira estamos fazendo as coisas e por que estamos fazendo daquela maneira”, emendou o #10.

Apesar das dificuldades, o francês acredita em uma reviravolta e credita isso à nova mentalidade da Alpine. “Não é um momento fácil. Obviamente, o ano passado não foi tão bom quanto gostaríamos, mas ainda assim saímos dele com três pódios como equipe, e este ano é claramente mais difícil. Nosso desempenho não é bom, mas, ao mesmo tempo, vejo o esforço todos estão fazendo. Tenho certeza de que, com esse tipo de mentalidade que temos agora, haverá uma reviravolta e vamos conseguir melhorar”, concluiu.

A Fórmula 1 faz a tradicional pausa para as férias de verão na Europa e volta de 23 a 25 de agosto em Zandvoort, para a disputa do GP dos Países Baixos.

 Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
 LEIA TAMBÉM: Mercedes põe Antonelli como “1ª opção” para 2025 e reforça: só Verstappen muda cenário

🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.