Pole em 2022, Magnussen diz que “não espera milagres” no retorno ao GP de São Paulo

Um ano após anotar a pole-position do GP de São Paulo, Kevin Magnussen falou sobre o momento difícil da Haas e não espera milagres com o carro que atualmente é último entre os Construtores

Kevin Magnussen foi um dos grandes destaques do GP de São Paulo de 2022. Beneficiado pela chuva, o dinamarquês chocou a todos na sexta-feira ao cravar a pole-position da corrida. A sorte não se repetiu nos dias seguintes, chegando em oitavo na corrida sprint e abandonando na primeira volta do GP. Para 2023, a realidade é bem diferente.

Com problemas de ritmo, Magnussen somou apenas 3 pontos até aqui na temporada, com o 10º lugar na Arábia Saudita, Miami e Singapura. A Haas, com 3 corridas para o fim do campeonato, ocupa a última posição no Mundial de Construtores.

“Não estou esperando pole aqui”, respondeu ao GRANDE PRÊMIO em meio aos risos. “Acho que estamos em uma situação diferente do ano passado, mesmo com a chuva, que teve um grande papel na nossa pole. Ainda estávamos em sexto no Q2. Não estaremos em sexto aqui desta vez. Mas não é a nossa base”, seguiu.

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Kevin Magnussen (Foto: Haas F1 Team)

“Só por ter uma boa corrida aqui no ano passado — que nem foi tão boa assim porque fui tirado pelo Ricciardo na primeira volta — (…) Fomos rápidos ano passado, mas não significa que seremos este ano. Vamos tentar. Sempre há potencial de achar mais ritmo do que o esperado”, continuou.

Sem pontuar há 4 corridas, Magnussen também mencionou que não espera milagres apesar de uma atualização da Haas. O time terá uma nova asa dianteira, com aletas modificadas para uma melhor adaptação em Interlagos.

“Em ritmo, não acredito. Às vezes, você chega em uma pista e por algum motivo o carro funciona muito melhor do que espera. É o que você torce para acontecer em todo o fim de semana. Não espero milagres aqui. Caímos em termos competitivos e precisamos aprender o mais rápido sobre esse pacote para o ano que vem”, concluiu.

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