Porsche registra marca ‘F1nally’ e se aproxima de anúncio de chegada à Fórmula 1

O Conselho Mundial de Automobilismo da FIA ainda não bateu o martelo sobre as diretrizes técnicas da próxima geração de motores da F1, o que impede o anúncio oficial. Mas um documento do governo alemão revela que a Porsche já se prepara comercialmente para a divulgação

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Tá chegando a hora… o principal segredo aberto da Fórmula 1 está próximo do fim. O acordo de aquisição de 50% da Red Bull Technology por parte da Porsche já está feito, falta a oficialização. E esta virou questão de tempo após a montadora de Stuttgart registrar a marca comercial ‘F1nally’ — jogo de palavras com “F1” e “finalmente”.

Como o Conselho Mundial de Automobilismo da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) ainda não bateu o martelo sobre as diretrizes técnicas da próxima geração de motores da F1, o anúncio do casamento entre Red Bull e Porsche ainda não foi feito.

Mas um documento do Deutsches Patent- und Markenamt (registro governamental de patentes e marcas da Alemanha) mostrou o uso do termo ‘F1nally’. Tal formulário é datado de 10 de agosto, na última quarta-feira.

Red Bull Porsche (Foto: Jeroen Claus/Instagram)

No último dia 27 de julho, um documento oficial sobre a fusão foi tornado público pelas agências antitruste do Marrocos. O motivo é que uma fusão como essa, entre duas pesos-pesados, tem de ser autorizada dentro da União Europeia e por mais 20 países fora dela para que seja permitida. O Marrocos, um dos países consultados, tem como lei que avaliações antitruste sejam feitas de forma pública.

O relatório mostrou, por exemplo, que o negócio era por 50% das ações e que a Red Bull notificou as autoridades inicialmente no dia 8 de julho. É um negócio que estabelece um acordo de dez anos e com sede em Milton Keynes, na fábrica atual da Red Bull.

O interesse da Porsche ingressar na Fórmula 1 vem de alguns anos, mas foi autorizado pelo Grupo Volkswagen, que é dona da marca alemã e da Audi – que também pretende ingressar no grid em 2026 -, somente a partir das negociações para a nova geração de motor na F1. As duas marcas, Porsche e Audi, participam das discussões dos motores desde o ano passado e, apesar de não haver oficialização nos últimos meses, estavam convencidas do caminho que as conversas com a FIA percorriam.

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Depois disso, a revista alemã Auto Motor und Sport foi além e publicou planos de como o trabalho em conjunto seria estruturado. A Red Bull toca a equipe da maneira que funciona hoje, enquanto o motor será batizado de Porsche. Mas, não custa lembrar, neste 2022 a marca dos energéticos inaugurou uma fabricante de motores, a Red Bull Powertrains, que opera atualmente ao lado da Honda na mesma fábrica de Milton Keynes. E os planos são que os motores de combustão interna sigam sendo feitos na Inglaterra, enquanto a Porsche conduzirá toda a parte eletrônica e híbrida/elétrica direto de seus domínios, na cidade alemã de Weissach.

A parceria entre as duas na construção do motor só valerá, porém, a partir de 2026. Desta maneira, chegou a haver uma dúvida sobre se a Honda toparia seguir ao lado da Red Bull com atual tecnologia, congelada até 2025 – mudanças permitidas basicamente apenas na área de segurança. Mas a Honda renovou o acordo técnico e seguirá ao lado da Red Bull nas próximas três temporadas.

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