“Precaução e anomalia”: o medo que fez Ferrari encerrar teste de Hamilton no Bahrein
Ferrari viu dados que indicavam perigo de pane hidráulica e decidiu encerrar última dia de Lewis Hamilton antes da hora
O último dia de testes coletivos de pré-temporada da Fórmula 1 no Bahrein terminou com uma pulga atrás da orelha: por que Lewis Hamilton sumiu da pista com pouco mais de uma hora ainda no relógio e não voltou? A grande questão foi um temor que tomou conta da garagem da Ferrari.
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Hamilton fazia uma simulação de corrida para encerrar os trabalhos, bem como Charles Leclerc havia concluído no turno da manhã. Mas um sensor do carro vermelhou apitou e passou a incomodar a Ferrari com um perigo de vazamento hidráulico. A equipe trocou o sensor, mas os avisos continuavam.
Por isso, com pouco tempo pela frente para averiguar as estranhas da SF-25 e encontrar o problema, menos ainda para resolver, resolveu encerrar o dia de Hamilton. O time manifestou que avaliou “uma anomalia na telemetria”. A informação é do portal inglês PlanetF1 e da revista alemã Auto Motor und Sport.

Com isso, Hamilton não conseguiu completar uma distância corrida, que, no Bahrein, é de 57 voltas. Deu somente 47 usando pneus C3, os médios. O total ao longo dos três dias de teste foi de 162, 61 voltas a menos que Leclerc.
Por fim, terminou o dia final com a sexta posição na tabela de tempos – o melhor dia nesse sentido foi a quinta-feira, quando foi o mais rápido no turno da manhã. Mas o tempo da sexta-feira foi cerca de 1s melhor que o da quinta.
Com o período de testes coletivos oficialmente encerrado, a próxima atividade da Fórmula 1 é a estreia da temporada, no GP da Austrália. A etapa está programada para acontecer entre os dias 14 e 16 de março, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

