Prefeitura de São Paulo recebe chefão da F1 e propõe assinar novo acordo até agosto

Chase Carey, chefe da Fórmula 1, esteve em São Paulo e se reuniu com o prefeito Bruno Covas. O encontro teve como objetivo falar sobre o futuro do GP do Brasil de Fórmula 1 em Interlagos. O atual contrato vence no ano que vem

A prefeitura de São Paulo fez nova tentativa para assegurar o GP de Fórmula 1 em Interlagos. Na última terça-feira (11), o prefeito Bruno Covas se encontrou com o chefão da categoria, Chase Carey, para falar sobre o futuro da etapa brasileira no calendário. A reunião já estava programada. Neste momento, a capital paulistana enfrenta a concorrência do Rio de Janeiro como sede da corrida.

Na capital paulistana, além de Covas e de Carey, a conversa teve a presença do secretário de Turismo, Orlando Faria, e do promotor do GP do Brasil, Tamas Rohonyi.

O GRANDE PRÊMIO soube que o prefeito não gostou do "clima de leilão" criado pelo consórcio que pretende construir um autódromo na região de Deodoro, no Rio, e ressaltou com Carey "a enorme dificuldade de obter aprovações ambientais". Antes de ser alçado à prefeitura pela saída de João Doria, hoje governador de SP, Covas foi Secretário do Meio Ambiente.

Ainda, Carey tomou ciência de que não há garantia de recursos para a obra do Rio.

As partes indicaram que um novo contrato seria assinado em, no máximo, 60 dias, também apurou o GP. Assim, a renovação do atual vínculo aconteceria até agosto.

Carey embarcou na terça-feira mesmo rumo a Nova York para reportar à cúpula do Liberty Media as conversas com os representantes do governo paulistano e da Interpub.

Procurado pelo GRANDE PRÊMIO, o promotor Tamas Rohonyi disse que não poderia fazer comentário a respeito das tratativas.

Chase Carey (direita) (Foto: Red Bull Content Pool)

No mês passado, o presidente Jair Bolsonaro assinou um termo de compromisso para levar a prova de F1 para a cidade fluminense, mas já em 2020, no autódromo de Deodoro, que sequer existe, e ignorando o fato de que São Paulo tem contrato até 2020.  As negociações, apesar de contradizerem contrato vigente da categoria com Interlagos, foram definidas como “bastante avançadas” na época.

Na sequência do tal anúncio, as autoridades do município e do estado de São Paulo se juntaram para garantir não só que o GP do Brasil vai ser realizado no autódromo local no ano que vem, bem como seguir as conversas para que o novo acordo seja assinado.

Desde então, um processo de licitação para a construção do suposto novo autódromo do RJ foi realizado e teve apenas um interessado, automaticamente declarado vencedor. Houve um pedido de suspensão da licitação por parte do Ministério Público, pois não há Estudo Prévio de Impacto Ambiental, o EIA, feito na área de Deodoro que se pretende realizar a obra.


 
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