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Fórmula 1

Presidente da FIA revela que poder de veto da Ferrari vai ser repensado e rebate ameaça: “Também vai sofrer se deixar F1”

Jean Todt, presidente da FIA, reconheceu que a F1 deve começar a repensar o poder de veto que a Ferrari possui no que diz respeito às regras. O dirigente francês revelou que a condição especial da marca italiana no Mundial será discutida no futuro

 

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Presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Jean Todt admitiu que há uma possibilidade de rever a condição única da Ferrari, com relação ao direito de veto do que o time possui no que diz respeito aos regulamentos da F1. Como equipe mais antiga do grid e mais bem-sucedida, a escuderia vive em um status privilegiado e tem um grande poder nas mãos.

 
Além das vantagens e das recompensações financeiras, a icônica esquadra vermelha também pode vetar regras em certas condições. Agora, especialmente diante da ação dos novos proprietários da F1, há uma pressão para uma revisão dos benefícios dados à equipe.
 
"Há décadas que a Ferrari tem o que se chama de direito de veto", afirmou Todt aos jornalistas em um evento em Abu Dhabi. "Porém, quando começarmos a conversar sobre os novos acordos [entre as equipes e os detentores dos direitos comerciais] isso será algo que será colocado sobre a mesa", completou.
Jean Todt admitiu que há um desejo de rever os privilégios dados a Ferrari na F1 (Foto: Jean Todt/Twitter)

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A última vez em que a equipe italiana lançou mão do direito foi em 2015, quando bloqueou um plano para limitar os valores dos motores para os times clientes. Recentemente, o presidente da marca, Sergio Marchionne, ameaçou abandonar a F1 se o regulamento de motores, que deve entrar em vigor em 2021, não atender às exigências da fábrica. Mas Todt insistiu que não deseja ver a equipe fora do campeonato.

 
"Se eu tenho medo de ver a Ferrari ou a Mercedes deixar a F1? Olha, essa é uma escolha deles", falou o francês. "O que é certo é que não quero que ninguém deixe o campeonato. Mas, claro, a Ferrari é uma marca icônica. É uma empresa, uma equipe, que está no campeonato desde de sempre, desde o primeiro campeonato, desde a criação da F1."
 
"Então, não quero ver a Ferrari ir embora. E não tenho certeza se isso será algo bom para a Ferrari [deixar a F1], porque é por isso que é uma marca única, ela combina a competição com os carros de rua. Acho que seria algo doloroso para a Ferrari sair da F1, mas essa não é uma responsabilidade minha mais", concluiu Jean, que foi chefe de equipe da montadora italiana na F1 durante os anos mais vitoriosos da fábrica criada por Enzo Ferrari.