Presidente visa reeleição e diz que FIA “melhorou 100%” desde 2021: “Mais eficiente”

Mohammed Ben Sulayem elogiou o próprio trabalho realizado no comando da FIA e afirmou que a entidade agora está "mais saudável" financeiramente do que há três anos

No comando da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) desde o fim de 2021, Mohammed Ben Sulayem está se preparando para disputar a reeleição no próximo ano. Já em campanha para continuar no cargo de presidente, o emiradense garantiu que tem “100%” de certeza de que a entidade está em condições melhores agora do que na época em que assumiu a função.

Depois de ter sido bastante criticado por ter punido Max Verstappen pelo uso de “linguajar rude” durante a coletiva do GP de Singapura, Ben Sulayem preferiu não esperar muito tempo para entrar em outra polêmica. Na quinta-feira (3), o dirigente acusou a imprensa britânica de perseguição, mas provocou ao dizer que “ficou mais forte” por causa dos constantes embates.

Paralelo a essas casos, no entanto, a federação tem buscado soluções para aprimorar questões esportivas na categoria, como os limites de pista — também alvo de muitas reclamações. Um dos recursos, por exemplo, foi aplicado no Red Bull Ring, na Áustria, e ajudou a acabar com o festival de punições visto na etapa anterior, em 2023.

Além disso, durante a atual gestão de Ben Sulayem, a FIA introduziu um centro de operações remoto para auxiliar o controle de corridas e ainda lançou um programa para treinar e orientar comissários e diretores de corrida. O órgão regulador também criou um departamento de oficiais para auxiliar no recrutamento de fiscais.

Mohammed Ben Sulayem está no cargo desde o fim de 2021 (Foto: Reprodução/FIA)

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Por esses e outros motivos, de natureza mais interna, Mohammed garantiu que tanto a situação organizacional quanto a financeira melhoraram muito desde que ele assumiu o poder há quase três anos. “Para ser sincero, 100% [melhor]. E há muitas partes [envolvidas nisso]”, começou.

“Internamente, agora somos eficientes. As coisas andam mais rápido quando se trata de entrega. E voltamos à nossa missão, que é ouvir os associados. Se você remove os associados, não há FIA. Muito simples”, continuou o presidente, que já recebeu o apoio dos 34 representantes de associações do continente americano, das 13 federações e clubes da Europa Central e dos membros de 27 federações da região do Oriente MédioNorte da África e sub-região do Conselho Árabe de Clubes de Turismo e Automobilismo em outras oportunidades.

“A FIA está em melhor forma, está mais saudável. E as equipes [de F1] também precisam de uma FIA forte e saudável porque ninguém quer gastar [dinheiro] em um campeonato que não tem governo”, apontou.

Ben Sulayem deixou claro que possui forte apoio dos associados (Foto: Reprodução/Khaleej Times)

Falando dos objetivos para este ano e o próximo, antes de encerrar o mandato, Ben Sulayem disse que “quero apenas terminar e entregar meu manifesto. E estamos no caminho certo. Trouxemos a FIA de volta ao positivo. E isso não aconteceu por meio de exageros e remoção de pessoas, mas gerando mais renda e outros sendo justos conosco, além de reposicionar e reformar a FIA, voltando à nossa missão”.

“E mais uma coisa: se houver alguém que queira disputar uma corrida [presidencial] comigo, [eu ficaria] mais do que feliz. Falamos sobre democracia. É democracia o tempo todo, não parte do tempo. Então, ficaria mais do que feliz [em disputar contra outra pessoa]”, finalizou.

Fórmula 1 agora só volta entre os dias 18 e 20 de outubro para o GP dos Estados Unidos, em Austin.

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