Prévia: Óbvia, Abu Dhabi recebe decisão da F1 com Rosberg ‘favoritaço’ ao título

Chegou a hora da decisão! A 21ª e última etapa da temporada mais longa da F1 vai definir o grande campeão de 2016. Que tem tudo para ser Nico Rosberg, que precisa apenas terminar em terceiro lugar, independente do resultado de Lewis Hamilton, para faturar o título pela primeira vez. O palco da prova derradeira do campeonato é a luxuosa, porém previsível Abu Dhabi

 

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Duas semanas depois do fantástico e inesquecível GP do Brasil, a F1 cruza o mundo mais uma vez e faz sua última parada em 2016: Abu Dhabi vai ser o palco da decisão do título da temporada 2016. Uma decisão que, por vários motivos, tem Nico Rosberg como grande favorito à taça de campeão do mundo: a vantagem tranquila de 12 pontos para seu adversário e companheiro de Mercedes, Lewis Hamilton, a eficiência que foi a maior marca do seu trabalho na temporada e um circuito em que pouco se espera em termos de emoção neste domingo (27). 

 
Yas Marina exala luxo, é cercada de luzes e suntuosidade, tem como maior atração realizar sua prova no crepúsculo, mas perde naquilo que mais importa: em alma, como em Interlagos e alguns dos circuitos históricos da F1.
 
Com um traçado bastante previsível, não dá para esperar mais do mesmo neste fim de semana: a Mercedes dominando com seus dois carros. E se nada fugir do script, Rosberg nem precisa vencer: um terceiro lugar basta, independente do resultado logrado por Hamilton no domingo.

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Nico Rosberg está muito perto de chegar à sua maior glória como piloto na F1 (Foto: Getty Images)
Uma pena, realmente, que uma pista de verdade, como Interlagos, não receba a final de uma temporada que, por mais que tenha sido dominada pelos carros da Mercedes, teve muita emoção. Daniil Kvyat, por exemplo, diz que o circuito de Yas Marina “não é a mais empolgante das pistas, com muitas curvas bem parecidas”, falando sobre as características travadas do traçado de 5.554 m. Mas está feito, e vai ser em Abu Dhabi, pela terceira vez (as outras foram em 2010 e 2014), que o mundo vai conhecer o campeão da F1.
 
A Mercedes dominou a prova nos dois últimos anos. Há dois anos e um dia, Hamilton vencia em Abu Dhabi e conquistava o segundo dos seus três títulos mundiais. Em 2015, Rosberg contou com um rival mais relaxado e não teve maior resistência, nadando de braçada no Oriente Médio. Para o próximo fim de semana, ainda que a Red Bull esteja se aproximando cada vez mais, nada sugere que a F1 verá um script fora do normal. A Mercedes deve dominar desde o início em Yas Marina.
 
Depois de viver os dois últimos anos como o homem a ser batido, desta vez Hamilton entra na decisão do título como franco-atirador. Não basta a Lewis vencer o GP de Abu Dhabi, mas também torcer por um improvável revés de Rosberg para sair de Yas Marina com o tetracampeonato. Por mais que cante em verso e prosa que vai lutar pela vitória, é claro que Nico não vai forçar desesperadamente o ritmo do seu carro na briga pela ponta quando o terceiro lugar lhe basta. Agora, mais do que nunca, é evitar todos os riscos, sobretudo de alguma quebra no carro — como a que tirou de Hamilton a chance de acirrar a luta pela taça após a quebra do motor na Malásia. 
A faraônica Abu Dhabi é linda perante as câmeras, mas dificilmente rende boas corridas (Foto: Getty Images)
É a hora de fazer o feijão com arroz e somar os pontos suficientes para comemorar o título mundial e repetir o feito do seu pai, Keke Rosberg.
 
Diante de tais condições, Hamilton, aquele que menos tem a perder, desponta como favorito à vitória em Abu Dhabi, o que não é muito significativo em termos de título. Porque aí é Rosberg que assume a condição de ‘favoritaço’. A não ser que aconteça um azar do tamanho do deserto, Nico tem tudo para sair do Oriente Médio com a taça de campeão do mundo nas mãos, coroando um ano tecnicamente perfeito, com alguns brilhos aqui e ali, mas, acima de tudo, premiando uma campanha marcada pela eficiência e por ter tirado proveito de todos os erros e problemas que atrapalharam Hamilton ao longo de 2016.
 
Com um excelente ritmo de corrida, a Red Bull promete chegar perto da Mercedes no domingo em Abu Dhabi. O circuito de Yas Marina favorece a performance do RB12 e certamente vai ajudar Max Verstappen e Daniel Ricciardo a lutar por um lugar no pódio. 
Herói no Brasil, o fenomenal Max Verstappen chega a Yas Marina para fechar um ano brilhante (Foto: Red Bull/Getty Images)
A Ferrari corre por fora, mas pelo menos vai tentar fechar a temporada de forma digna depois de fracassar ao longo do ano: de possível grande rival da Mercedes, o time de Maranello vai fechar 2016 num melancólico terceiro lugar. A decepção é tão grande que, segundo informa o jornalista Leo Turrini, o presidente Sergio Marchionne considera nem oferecer o tradicional almoço de Natal. De fato, não há mesmo muitos motivos para comemorar.
 

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O fim de semana também deve confirmar a Force India na excepcional quarta colocação do Mundial de Construtores. O time chefiado por Vijay Mallya é, nos últimos anos, a escuderia que mais evoluiu na F1, e o histórico melhor resultado na categoria confirma essa curva ascendente. Ano passado, por exemplo, Sergio Pérez foi um dos grandes nomes em Abu Dhabi. Para Nico Hülkenberg, vai ser uma ocasião especial porque a corrida em Yas Marina vai marcar a sua despedida da Force India. O alemão está de malas prontas para ser o líder da Renault na próxima temporada.

 
A Williams, 27 pontos atrás da Force India, tem uma missão duríssima para terminar 2016 em quarto lugar. Não foi, definitivamente, o melhor dos anos para o time de Grove, que abandonou há algum tempo o desenvolvimento do projeto do FW38 para focar no carro da próxima temporada em razão do novo regulamento técnico. Desde o começo do segundo semestre, a Williams vem sendo sequencialmente batida pela Force India. Nada indica que haverá uma mudança neste panorama em Abu Dhabi.
 
Vai ser um fim de semana de despedidas na Williams porque Abu Dhabi vai representar o adeus definitivo de Felipe Massa do grid da F1. Depois de uma emocionante despedida diante do seu público nas arquibancadas e ovacionado por todas as equipes do Mundial, Massa chega a Yas Marina sobretudo para se divertir e tentar um grande resultado na sua última corrida na categoria. Seja como for, independente do que fizer e do quanto seu carro vai render neste fim de semana, o fato é que Massa, com seu 250º GP, encerra uma carreira bonita e muito digna de respeito e aplausos.
Depois de despedida emocionante no Brasil, Massa vai disputar seu 250º e último GP em Abu Dhabi (Foto: Nelson Almeida/AFP)
O desfecho da temporada também vai representar aquela que pode ser a última corrida de Jenson Button na F1. O britânico, campeão mundial em 2009, vai tirar um ano sabático para aproveitar a vida e ficar um pouco longe do mundo do esporte, mas seguirá vinculado à McLaren e vai aparecer aqui e ali, em algumas oportunidades, no paddock. Pelo que se viu nas últimas provas, Button já está em ritmo de férias, enquanto o aguerrido Fernando Alonso tenta fechar o campeonato de forma positiva enquanto sonha com dias melhores e a chance de voltar a lutar pelo pódio em 2017.
 
A Toro Rosso e a Haas também sonham com 2017 e não nutrem chances de grandes resultados em Yas Marina, assim como a Renault, que já está focada no projeto do carro do ano que vem. Na rabeira, a Sauber vai lutar para permanecer em décimo no Mundial de Construtores depois dos pontos somados de forma heroica por Felipe Nasr em Interlagos. Mas ainda que tenha conseguido o melhor resultado do ano para a equipe suíça, isso não significa garantia de permanência para o brasiliense, que mais do que nunca conta com a força de Bernie Ecclestone para manter o Brasil no grid da F1.

Já a Manor tem chances extremamente remotas de pontuar em Abu Dhabi, o que deve sacramentar a premiação milionária à Sauber, fruto da presença no décimo lugar do Mundial de Construtores.

 
Neste fim de semana, bem diferente de Interlagos, o clima não deve desempenhar a menor diferença em Abu Dhabi. Para todo o fim de semana, a previsão aponta tempo bom e nenhuma chance de chuva, com as temperaturas variando entre 22 e 29ºC.
Qual será o destino da carreira de Felipe Nasr depois do último domingo? (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
A Pirelli vai levar para Abu Dhabi os pneus macios, supermacios e ultramacios. Tanto Rosberg como Hamilton vão contar com a mesma combinação de compostos para o fim de semana. Os dois candidatos ao título terão à disposição em Yas Marina, cada um, quatro jogos de pneus macios, dois de supermacios e sete de ultramacios, os compostos que serão mais utilizados no fim de semana no Oriente Médio.
 
A dupla da Ferrari, por exemplo, definiu uma combinação distinta. Sebastian Vettel vai ter à disposição cinco jogos de pneus macios, apenas um de supermacios e sete de ultramacios. Kimi Räikkönen terá quatro sets dos compostos ‘amarelos’, dois de supermacios e sete dos pneus ‘roxos’. 
 

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A Red Bull vai com uma estratégia mais conservadora e, dentre as equipes de ponta, será a que menos vai usar os ultramacios: Max Verstappen e Daniel Ricciardo terão à disposição seis jogos dos pneus ‘roxos’, dois de supermacios e cinco de macios. Nico Hülkenberg, da Force India, foi quem mais ousou ao escolher oito jogos de ultramacios, além de dois supermacios e três macios. 

 
No seu último fim de semana de corrida na F1, Felipe Massa vai usar sete jogos de ultramacios, apenas um dos ‘vermelhos’ e cinco jogos de pneus macios. A Sauber também adotou uma combinação bem conservadora: Felipe Nasr e Marcus Ercisson terão à disposição, cada um, três jogos de pneus macios, quatro de supermacios e seis de ultramacios.
 
 
Prognóstico do GRANDE PRÊMIO
1 44 LEWIS HAMILTON ING MERCEDES
2 6 NICO ROSBERG ALE MERCEDES
3 3 DANIEL RICCIARDO AUS RED BULL TAG HEUER
4 33 MAX VERSTAPPEN HOL RED BULL TAG HEUER
5 5 SEBASTIAN VETTEL ALE FERRARI
 
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