Quatro anos após venda, Wolff readquire ações da Williams

Quatro anos depois de vender última fatia, Toto Wolff ganha prioridade caso queira adquirir Williams por completo

Dias após a Williams lançar uma estratégia de mercado que permite a venda da equipe, Toto Wolff voltou a se envolver nas ações do time de Grove. O chefe da Mercedes readquiriu 5% das ações que tinha vendido em 2016. A informação é do jornalista Peter Windsor.

Com o primeiro passo dado, Toto ganha prioridade caso queira comprar o time por completo.

Wolff se envolveu com a Williams pela primeira vez em 2009, quando adquiriu ações e se tornou um diretor. Em 2012, ganhou o posto de diretor-executivo, mas trocou o time pela Mercedes em 2013, comprando uma fatia de 30% da esquadra prateada.

Toto Wolff também tem ações na Mercedes e Aston Martin (Foto: Reprodução/LAT)

Em 2014, Toto vendeu parte de sua prioridade na Williams para o empresário americano Brad Hollinger, e encerrou qualquer vínculo com financeiro com o time de Grove em março de 2016.

Diretor esportivo da F1, Ross Brawn revelou que o plano estratégico da Williams atraiu interesse sério de diversas partes.

“Creio que sem as coisas que fizemos, seria muito mais preocupante, mas está bastante estável. A situação da Williams precisa ser resolvida, mas há algumas pessoas bastante sérias que estão olhando para a equipe, e acho que isso mostra que há um modelo decente por trás disso para ser levada seriamente em consideração”, disse Brawn ao ‘Motorsport.com’.

“É uma equipe com herança fantástica, e obviamente tenho uma queda por eles. A realidade é que a F1 é bastante brutal, e você é medido a cada duas semanas na pista, ou a cada semana como vai ser o caso dos próximos meses”, seguiu.

Multicampeã na F1, a Williams vem de anos difíceis com problemas financeiros e a última posição no Mundial de Construtores de 2018 e 2019. A equipe registrou queda de receita considerável, caindo de £ 176,5 milhões (R$ 1,17 bilhão) registrados em 2018 para £ 160,2 milhões (R$ 1,06 bilhão) no ano passado.

“Não há lugar para se esconder. Para ser honesto, se você termina em último, o tem acontecido com eles nos últimos anos, vai haver uma consequência. E agora, infelizmente, atingiram este ponto. Quem quer que entre lá precisa examinar as razões pelas quais não foram capazes de ter bom desempenho, ou se são apenas financeiras, ou a estrutura que tem, ou a abordagem que assumiram. Honestamente, não sei”, citou Brawn.

“Mas há a necessidade de entender. Pode ser apenas financeiro, e com um apoio maior nessa área consigam ser mais competitivos, e precisam de alguém que vá lá e tente entender o que está acontecendo”, concluiu.

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