RB explica reversão de assoalho introduzido na Espanha: “Não conseguimos extrair tudo”

RB introduziu um novo assoalho no GP da Espanha, mas não ficou satisfeita com desempenho do VCARB 01 e reverteu a atualização

A RB segue tentando encontrar soluções para a queda de performance do VCARB 01 na reta final da primeira parte da temporada da Fórmula 1. A equipe introduziu um pacote de atualizações no GP da Espanha, mas, segundo o diretor-técnico Jody Egginton, o assoalho do carro não rendeu o esperado e precisou ser revertido. 

Desde a corrida em Barcelona, a equipe irmã da Red Bull somou somente seis pontos e viu a Haas diminuir a diferença no Mundial de Construtores. Atualmente, o time de Faenza está na sexta posição, com 34 tentos, e segue pressionada pela Haas, que vem em sétimo e tem apenas sete pontos a menos.

Egginton explicou em entrevista à revista inglesa Autosport que a RB “não foi capaz de extrair tudo” da atualização de Barcelona. Com isso, foi necessário experimentar diferentes partes na corrida seguinte, o GP da Áustria.

“Tivemos uma atualização visando alguns benefícios. Ainda estamos tentando obter todas as melhorias, mas estávamos focados em conseguir mais estabilidade no freio, um pouco mais de rotação no carro, todas as coisas normais. Como um pacote, ficou claro que não fomos capazes de extrair tudo”, explicou.

Daniel Ricciardo (Foto: Red Bull Content Pool)

“Tomamos a decisão de reverter um carro na Áustria. Foi um experimento em duas etapas, porque a janela do parque fechado nas sprints abre duas vezes. Tivemos duas tentativas e chegamos ao fundo do poço. E então, para Silverstone, tínhamos uma configuração aerodinâmica básica e, essencialmente, revertemos o assoalho”, detalhou.

Apesar da queda de rendimento, uma vez que a equipe caiu no Q1 na Espanha e não pontuou na prova, Egginton destacou que está feliz com o processo de entendimento da atualização e do potencial do carro. Além disso, a RB ainda espera usar o assoalho descartado futuramente.

“O assoalho é uma peça única, com partes que gostamos e outras que não gostamos. Não há a opção de dividir. Você traz a atualização para o primeiro fim de semana, tem coisas que quer aprender. Nos aprofundamos nisso, encontramos a resposta e seguimos em frente. Então, estou muito feliz com o processo”, afirmou.

“Não estamos felizes por não termos conseguido atingir todo o desempenho possível, mas é muito melhor do que não perceber o desempenho alcançável. Mas sim, convergimos para uma configuração agora. Muito aprendizado com aquele assoalho que não estamos usando, mas que vamos aplicar no próximo piso, porque gostamos de alguns aspectos dele”, comentou. 

Yuki Tsunoda (Foto: Red Bull Content Pool)

Para Egginton, é um processo normal se desfazer de partes do carro que não renderam o resultado esperado. 

“A maioria das equipes reverteu em um ponto ou outro. Acreditar que você pode alcançar tudo é ingênuo. Se está tentando desenvolver isso agressivamente, é assim que as coisas são. Ficaria preocupado se todas as partes fossem retidas. Experimentalmente, a probabilidade disso é baixa”, concluiu. 

Após as férias, a Fórmula 1 está de volta neste final de semana, entre os dias 23 e 25 de agosto, para o GP dos Países Baixos, em Zandvoort.

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