A Mercedes não se pronunciou desde a derrota no GP de Abu Dhabi para Max Verstappen e a Red Bull, que valeu o primeiro título mundial do holandês. A única mensagem da escuderia alemã após a disputa foi avisar que considera apelar das decisões que negaram os dois protestos da equipe após a definição do campeonato. Chefe da equipe austríaca, Christian Horner acha difícil saber o que os rivais pensam após a sofrida derrota em Yas Marina.
“É muito difícil para mim entender a posição deles”, pontuou Horner, ao ser questionado pelo portal RacingNews365 após a reação da Mercedes depois da corrida. “Pela nossa perspectiva, demos boas vindas ao Max [Verstappen] na equipe hoje como campeão mundial. Até onde eu sei, estamos ansiosos para vê-lo recebendo o troféu, espero que na tarde de amanhã, como campeão do mundo”, disse.
O safety-car que decidiu o título foi acionado por uma batida de Nicholas Latifi na curva 14, que deixou o carro do canadense em posição perigosa na pista. Assim, a Red Bull decidiu chamar Verstappen aos boxes e colocar pneus macios e novos no carro do holandês, enquanto a Mercedes optou por deixar Hamilton na pista. Os pilotos tiveram a relargada na última volta, e os compostos duros e velhos de Lewis não foram suficientes para segurar Max.
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“Ele estava correndo sua própria corrida”, argumentou Horner sobre Latifi. “Ele teve um acidente. Acontece. Outro piloto que foi à pista na terça-feira para o dia de testes também teve um acidente, acho que exatamente na mesma curva”, comentou o britânico.
Por fim, Horner repetiu a opinião de que o diretor de provas da FIA, Michael Masi, tomou a decisão correta em acionar o safety-car e liberar apenas uma volta no final. Além disso, também gerou polêmica o fato de que só os retardatários entre Hamilton e Verstappen puderam tirar as voltas que levaram, enquanto os demais carros não o fizeram.
“Acidentes acontecem nas corridas. O safety-car tem sido o jeito correto de lidar com a remoção de um carro de um local perigoso, particularmente quando você tem fiscais no circuito”, disse. “O diretor de prova tomou a decisão certa. Não acionar o safety-car àquela altura os colocaria em uma posição inaceitável. Aconteceu, existiam voltas o suficiente para a corrida ser retomada, e foi o que ele fez”, encerrou.