Red Bull acusa Mercedes de lóbi e pede isolamento dos comissários durante corridas
Christian Horner, chefe da Red Bull, afirmou que os comissários precisam ficar incomunicáveis até o fim das corridas e acusou Toto Wolff de lóbi
As reclamações com relação ao GP da Inglaterra do último fim de semana ainda reverberam para diversas áreas. Não apenas a Red Bull não gostou da manobra de Lewis Hamilton, mas também afirmou que a Mercedes fez lóbi com os comissários enquanto a responsabilidade da batida era discutida. Foi o que afirmou o chefe da equipe dos energéticos, Christian Horner, que ainda ofereceu uma solução: que os comissários da FIA fiquem trancados durante as corridas.
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Horner disse ter escutado no rádio, após ele próprio fazer diversas reclamações com o diretor de provas da FIA, Michael Masi, que Toto Wolff também interpelou Masi e recebeu como resposta um encorajamento para ir falar com os comissários. Horner foi atrás e também se encontrou com os representantes-técnicos da FIA, mas acha que nada disso deveria ser permitido.
“Eu vi que Toto estava fazendo lóbi com os comissários, ouvi que ia acontecer e fui lá também para ter certeza de que nossa visão [do acidente] fosse representada. Não acho que seja certo que chefes de equipe possam ir aos comissários para fazer lóbi”, disse.
“Eles [comissários] deveriam ficar trancados para não serem influenciados. Para mim, é inaceitável que ele tenha ido até lá fazer lóbi. Quis me certificar que as opiniões apresentadas fossem balanceadas, em vez de influenciadas para pressionar os comissários a darem uma sentença inferior. Ninguém deveria poder ver os comissários durante um GP”, opinou o chefe da Red Bull.
Wolff defendeu a posição que tomou. “O pessoal me disse que teve um ataque no rádio para Michael falando sobre toda a maldade do mundo, então fui lá dar a minha opinião. Já fui até os comissários muitas vezes”.
Já Masi deixou claro que não vê qualquer problema em conversar com os comissários durante a corrida.
“Se tivermos um incidente, convidamos equipes e pilotos para virem depois da corrida e aparecerem na frente dos comissários. É um dos elementos que os comissários têm. Em Monza, ano passado, Lewis foi até eles para entender [a punição que sofreu] e enxergar o panorama completo. Não há razão para não fazer isso”, finalizou.
Agora pegando fogo, a Fórmula 1 volta no fim de semana do dia 1º de julho, na Hungaroring, com o GP da Hungria.
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