Red Bull admite “arrependimento” curto por troca de motor de Verstappen no Brasil

Chefe da Red Bull, Christian Horner ainda afirmou que Max Verstappen não obteve "nenhuma vantagem significativa" no desempenho por causa da nova unidade de potência

A punição de cinco posições no grid pela troca da unidade de potência do RB20 deixou a vida de Max Verstappen ainda mais complicada após a classificação ruim na manhã de domingo (3), quando marcou apenas o 12º melhor tempo. No entanto, horas mais tarde, o neerlandês fez uma prova memorável para subir no degrau mais alto do pódio e voltar a vencer depois de dez corridas. No entanto, Christian Horner, chefe da Red Bull, negou que o novo motor tenha ajudado o neerlandês nessa empreitada.

Saindo apenas da 17ª posição, o tricampeão conseguiu escalar alguns lugares no grid logo nos primeiros metros ao atacar os adversários por fora na Curva de Sol. Claramente com um ritmo mais forte, o atual líder do Mundial de Pilotos ainda apostou em uma bandeira vermelha, que veio após a batida de Franco Colapinto na subida da Junção e que permitiu Verstappen trocar os pneus no momento em que a corrida estava paralisada. Depois, restou apenas atacar Esteban Ocon para cruzar a linha de chegada com quase 20s de vantagem.

Após a etapa no autódromo de Interlagos, 21ª da temporada 2024 da Fórmula 1, Horner foi questionado sobre o tamanho da influência que a nova unidade de potência no RB20 #1 teve na recuperação do piloto de 27 anos. O dirigente minimizou os efeitos do motor e justificou a escolha por receber a punição logo no Brasil, mas também deixou claro que as últimas atualizações dos taurinos surtiram o efeito que era esperado.

“Claro que tudo faz parte do pacote, mas não acho que houve uma vantagem significativa em termos de potência ou algo assim. Todas as ultrapassagens que Max fez foram nos momentos de frenagem, não em linha reta”, começou Christian, que admitiu que o time de Milton Keynes quase se arrependeu da decisão após a classificação ruim pela manhã.

Christian Horner elogiou as atulizações feitas no carro da Red Bull (Foto: Red Bull Content Pool)

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“Nós escolhemos realizar a troca aqui porque é uma pista onde é possível ultrapassar, mas estávamos nos arrependendo dessa decisão na hora do almoço. Sentados aqui agora, estamos muito gratos por termos feito essa escolha”, continuou, aliviado.

Outro ponto que foi destacado pelo chefe da equipe foi a questão dos pneus. De acordo com ele, a Red Bull estava sofrendo muito nas últimas corridas para controlar o desgaste da borracha aos domingos, mas conseguiu dar um passo adiante no GP dos Estados Unidos, quando Verstappen levou a melhor na prova sprint em Austin.

“A equipe trabalhou muito para tentar entender os pneus. Varia muito. Há sete dias era um cenário diferente e a Ferrari estava incrivelmente bem ao controlar a degradação. Acho que demos um passo à frente em Austin. Ao vencer a corrida sprint, sentimos que não capitalizamos o suficiente naquele fim de semana. As atualizações que desenvolvemos, realmente começamos a tirar o máximo proveito delas ao longo do fim de semana no Brasil”, finalizou o mandatário da Red Bull.

Fórmula 1 agora volta às pistas para o GP de Las Vegas, nos Estados Unidos, entre os dias 21 e 24 de novembro. Depois, realiza corridas no Catar, última sprint do ano, e Abu Dhabi.

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