Red Bull diz que simulação mostrou que “dois pit-stops era tática correta” nos EUA

O GP dos EUA, realizado neste domingo (22), viu mais uma batalha de estratégias entre as equipes que lideram o grid da Fórmula 1. A Red Bull, que conseguiu a vitória com Max Verstappen, foi a que melhor lidou com essa questão durante a prova. Christian Horner, chefe da equipe austríaca, destacou a tensão da corrida em Austin devido às boas provas de McLaren e Mercedes e os problemas que o tricampeão mundial enfrentou para chegar ao triunfo.

Sergio Pérez, o outro piloto da equipe com sede em Milton Keynes, acabou na quinta posição, após mais uma corrida discreta. O mexicano vê Lewis Hamilton se aproximar cada vez mais no Mundial de Pilotos. A diferença agora é de 19 pontos.

“Antes da corrida, todas as nossas simulações nos diziam que dois pit-stops era a estratégia mais rápida para nós, então foi nisso que nos comprometemos,” explicou Horner.

“O debate era se usaríamos o pneu duro no meio da corrida ou o médio. Sabíamos que, ao competir contra Lando [Norris], a McLaren havia escolhido dois pneus duros. Então, optando pelo médio-médio, era essencial que Max aproveitasse para ultrapassar e ganhar a posição na pista e, então, correr o mais rápido possível até o final da corrida,” acrescentou.

Outro time que teve um bom desempenho foi a Mercedes, que garantiu a segunda posição em Austin com Hamilton, que se aproximava de Verstappen ao final da prova. Ao abordar a estratégia do time de Brackley, Horner acredita que ficaram em uma posição estranha.

“Acho que a Mercedes ficou em uma ‘terra de ninguém’. Tentaram uma parada, abortaram e depois escolheram o pneu médio, que era melhor, para a última etapa. Felizmente, ainda tínhamos ritmo suficiente para mantê-los longe”, comentou o inglês.

Além das questões estratégicas, Verstappen enfrentou problemas com os freios do RB19 – algo que o tricampeão mundial fez questão de frisar durante toda a prova. Mas, apesar disso, Horner acredita que Verstappen conseguiu controlar bem a situação. 

“Max estava lidando com um problema nos freios durante toda a corrida. Você podia ouvir, ele não estava contente com os freios. E, quando você tem esse tipo de problema, acaba tentando criar uma margem de segurança. Acredito que todo o foco dele estava nisso, estar ciente do intervalo de quem vinha atrás e gerenciar a distância”, finalizou.

A Fórmula 1 retorna já no próximo fim de semana, com o GP da Cidade do México, no autódromo Hermanos Rodríguez, para a 19ª etapa da temporada 2023.

ATUALIZAÇÃO: Após o GP dos Estados Unidos, os carros de Charles Leclerc e Lewis Hamilton foram reprovados na inspeção técnica da FIA por irregularidades nas medidas da prancha do assoalho, sendo desclassificados por irregularidades. Com isso, Carlos Sainz herdou o pódio, enquanto a dupla da Williams, Alexander Albon e Logan Sargeant, entrou na zona de pontos. Pérez foi promovido para quarto.

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