Red Bull, Mercedes e até Aston Martin: Sainz admite “elementos inspirados” na SF-24

Após o amplo domínio mostrado pela Red Bull em 2023, quando a equipe austríaca venceu 21 dos 22 GPs que foram disputados e terminou o ano com 451 pontos de vantagem em relação à segunda colocada, a Mercedes, o RB19 virou modelo a ser seguido pelas rivais. No entanto, Carlos Sainz afirmou que os taurinos não foram a única fonte de inspiração para a Ferrari, que também ficou de olho nas Flechas de Prata e na Aston Martin.

Na última terça-feira (15), o time de Maranello apresentou ao mundo a SF-24, bólido com o qual a escuderia comandada por Frédéric Vasseur espera brigar por vitórias e, quem sabe, até o título em 2024. Com muitas mudanças aerodinâmicas em relação ao modelo anterior, o companheiro de Charles Leclerc também elogiou o trabalho feito pelos engenheiros.

De acordo com Sainz, o processo de inspiração é algo natural na Fórmula 1. “Neste carro também há elementos inspirados na Mercedes, Red Bull e Aston Martin”, admitiu ele em entrevista ao site espanhol DAZN. “Como sempre acontece na F1, escolhemos com uma pinça aqui e ali o que funciona”, continuou.

A Ferrari terminou o Mundial de Construtores do ano passado na terceira posição. Apesar de ter nitidamente evoluído durante as últimas etapas do campeonato, o problema de desgaste com os pneus ainda era algo que precisava ser resolvido.

Sainz foi o único piloto fora da Red Bull que conseguiu vencer uma corrida em 2023, no GP de Singapura. Apesar de buscar inspiração nas rivais, o dono do #55 também comentou sobre as características únicas da SF-24 e elogiou o trabalho de desenvolvimento realizado em Maranello. “Acho que é um carro muito bom. Muito diferente do de 2023”, declarou.

“Os engenheiros da Ferrari inovaram, há coisas no carro que não podem ser vistas e que são ideias puramente da equipe, e que tenho certeza de que nos darão maior desempenho”, garantiu o madrilenho.

Todas as equipes já apresentaram seus respectivos carros para a nova temporada. Algo que foi bastante criticado, no entanto, foi a falta de pintura, deixando a fibra de carbono muito aparente. A Alpine, por exemplo, foi a que mais chamou atenção nesse quesito.

A Ferrari, por outro lado, usou e abusou do vermelho, mas Sainz não se surpreendeu com o que viu nas rivais. “Todos estão tentando aliviar o peso tanto quanto possível, como demonstrado pelo fato de que as cores da carroceria estão sendo usadas com moderação”, finalizou.

A Fórmula 1 retorna às pistas de 21 a 23 de fevereiro, com os testes coletivos de pré-temporada no Bahrein, no circuito de Sakhir.

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