Red Bull minimiza problemas de Lawson na Austrália: “Fez segunda volta mais rápida”

Liam Lawson teve um fim de semana de estreia pela Red Bull dos mais complicados na Austrália. Eliminado ainda no Q1 na classificação, o neozelandês não conseguiu escalar o grid e ainda teve de abandonar a corrida depois de cometer um erro e bater no muro. Christian Horner, chefe da esquadra dos energéticos, reconheceu que o piloto do carro #30 teve inúmeras dificuldades, mas buscou ver os lados positivos e lembrou que ele registrou a segunda volta mais rápida da corrida.

Os problemas de Lawson com a Red Bull começaram já na sexta-feira, em que, embora tenha se sentido confortável no carro, foi apenas 16º e 17º no TL1 e TL2, respectivamente. No TL3, sofreu com a confiabilidade da unidade de potência do RB21 e teve de abandonar a sessão ainda no início.

Na classificação, cometeu um erro durante a última tentativa de volta rápida no Q1 e teve de se contentar com o 18º lugar no grid. Na corrida, não encontrou um ritmo bom o suficiente e ainda bateu no muro quando faltavam dez voltas para o fim.

O chefe da Red Bull, no entanto, explicou que não dá para julgar Lawson pela batida, uma vez que a equipe optou por mantê-lo na pista com pneus de pista seca quando a chuva já estava caindo. Além disso, procurou os pontos positivos da atuação do neozelandês e disse que ele teve alguma velocidade, uma vez que fez a segunda volta mais rápida da corrida.

“Foi um fim de semana difícil para ele. Nós mudamos o carro para colocar um pouco mais de downforce nele. É uma pista muito difícil de ultrapassar. Corremos o risco de alongar o stint dele por muito tempo porque ele estava fora dos pontos. Nós jogamos os dados e pensamos que talvez pudesse dar certo. Mas foi exatamente quando a chuva caiu e ele errou. É difícil culpá-lo por aquele erro”, destacou Horner.

“Acho que o único lampejo de luz que podemos tirar é que, com pneus secos, ele registrou o segundo tempo de volta mais rápida da corrida, ele fez 1min22s9 contra 1min23s de Max e 1min22s1 de Lando. Então, se tem algo positivo que podemos tirar, é que o ritmo de pista seca não foi tão ruim”, finalizou o chefe da Red Bull.

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