Red Bull minimiza reprovação em teste de impacto: “Passar de primeira seria problema”

O RB20 não passou no primeiro teste de impacto da FIA, mas Helmut Marko mostrou não se preocupar com as falhas iniciais do projeto que estará na pista na temporada 2024 da F1

A notícia de que o RB20 havia reprovado no primeiro teste de impacto da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) surpreendeu, sobretudo por conta da avassaladora temporada da Red Bull na Fórmula 1 2023, mas a base em Milton Keynes está bastante tranquila quanto a isso. O consultor, Helmut Marko, inclusive, disse que passar de primeira é que seria o verdadeiro problema.

O teste aconteceu antes do Natal, de acordo com a versão italiana do Motorsport. A Red Bull levou o RB20, carro de 2024, para a Universidade de Cranfield, na Inglaterra, onde todas as equipes inglesas realizam o teste de impacto. Mas a definição foi de que o bólido não estava pronto. 

De acordo com a publicação, o bico do carro não absorveu corretamente a energia gerada pelo impacto, o que acabou danificando a carroceria. A Red Bull, que trabalhou para tornar o RB20 ainda mais leve que o RB19 e baixar de 798 kg de peso, terá de adicionar maior proteção de fibra de carbono. O trabalho, contudo, teve de ser obrigatoriamente paralisado para as festas de fim de ano, deixando a equipe ‘de molho’ para resolver o problema.

Mas apesar de tanto os taurinos quanto a FIA não terem confirmado oficialmente a reprovação, Marko tratou de conter qualquer frenesi, dizendo que o resultado foi, de certa forma, bom para a continuidade do trabalho da equipe austríaca, pois mostra que ainda há o que melhorar para 2024 ser tão forte quanto o ano passado.

Helmut Marko deixou claro que a Red Bull não está preocupada com a reprovação do RB20 (Foto: AFP)

“Se tivéssemos passado no primeiro teste de impacto, aí sim seria o problema. Não teríamos nos saído bem!”, disse Marko ao F1 Insider.

Vencedora de 21 das 22 corridas realizadas na temporada 2023, a Red Bull voltou o foco para o RB20 desde agosto do ano passado. E o chefe de engenharia de desempenho, Ben Waterhouse, ainda revelou que o time dos energéticos já está de olho em 2025.

Vale destacar que os próximos dois anos serão os últimos com a atual geração de motores. A partir de 2026, a categoria terá novas unidades de potência, com a parte elétrica ampliada e produzidos para funcionarem com combustível sustentável.

Nessa nova fase da F1, a Red Bull terá um desafio e tanto pela frente, pois será a fabricante dos próprios motores, em parceria com a Ford. Sobre a investida, Marko já disse que não espaço para erros, pois os taurinos não têm plano B.

A Fórmula 1 volta às pistas de 21 a 23 de fevereiro, com os testes coletivos da pré-temporada, no circuito de Sakhir, no Bahrein.

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