Renault gasta sete das 12 fichas de desenvolvimento do motor, mas se frustra com ritmo de Ricciardo no Brasil

Daniel Ricciardo usou a nova especificação de motor desenvolvida pela Renault, mas sequer conseguiu chegar perto do ritmo do seu companheiro de Red Bull, Daniil Kvyat, que terminou o GP do Brasil em sétimo. Entretanto, Cyril Abiteboul disse que o teste era crucial para a sequência do desenvolvimento do propulsor

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Enquanto procura costurar o melhor acordo possível para garantir um motor verdadeiramente competitivo para a próxima temporada, a Red Bull ainda sofre com a falta de performance da unidade de potência da Renault. E isso ficou bastante evidente no último fim de semana em Interlagos. Em que pese as últimas boas exibições dos carros taurinos, o contexto não se repetiu no Brasil. Daniil Kvyat terminou em sétimo lugar a prova do último domingo (15), enquanto Daniel Ricciardo, que usou a nova evolução desenvolvida em Viry-Châtillon, sequer chegou perto do seu companheiro de equipe e só terminou em 12º.
 
A Renault gastou apenas sete das 12 fichas disponíveis para a nova versão de motor usada por Ricciardo em Interlagos. Desta forma, o australiano perdeu dez posições no grid de largada e, em uma corrida marcada pela extrema dificuldade de ultrapassagem, enfrentada pela maioria dos pilotos, não chegou na zona de pontuação. O desempenho do propulsor foi considerado frustrante pela montadora francesa e também pelo piloto australiano.
O rendimento do motor atualizado de Ricciardo em Interlagos frustrou a Renault (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
“Testamos as melhorias no ICE [motor de combustão interna] no carro de Ricciardo. O motor correu com confiabilidade, mas infelizmente não mostrou as melhoras em termos de performance. Confiável em termos de quilometragem, acumulamos muitos dados para analisar em que rumo vamos caminhar no futuro e encarar a última corrida do ano antes do inverno”, afirmou Rémi Taffin, diretor de operações da Renault Sport.
 
Cyril Abiteboul, diretor-executivo da Renault Sport, foi na mesma linha do seu parceiro. “Tivemos um GP sólido, porém pouco espetacular. Estreamos com o ICE melhorado com Daniel sabendo que teríamos de perder posições no grid por punição. No entanto, era crucial para nós acumular informação para o nosso próximo passo no planejamento do desenvolvimento”, disse o engenheiro francês.
 
“A evolução correu de forma confiável, mas devemos focar nos dados deste fim de semana para tirar o máximo do seu potencial e ajustar nossa estratégia de desenvolvimento de acordo com isso”, afirmou Abiteboul, que se reuniu amigavelmente no fim de semana com a cúpula da Red Bull na base da equipe taurina em Interlagos.
 
Taffin e Abiteboul também falaram sobre o sentimento na Renault em meio a toda a tristeza causada pelos terríveis acontecimentos de sexta-feira em Paris. No último fim de semana, a F1 e, particularmente, a Renault, trabalharam de luto em Interlagos em razão das vítimas dos atentados na capital francesa.
 
“Por muitos motivos, este foi um fim de semana difícil para todos na Renault Sport F1 e nossos pensamentos naturalmente estiveram em Paris, com as vítimas dos ataques e seus familiares”, declarou Taffin, que foi seguido pelo parceiro. “Naturalmente, nossos pensamentos no fim de semana estiveram primeiramente com nossos amigos, familiares e colegas em nossa cidade natal de Paris. Todo o resto acabou sendo ofuscado por esta tragédia”, lembrou Abiteboul.
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