Reunião entre Grupo Técnico e FIA para discutir aumento das ultrapassagens na F1 termina sem sucesso

Conversas aconteceram neste sábado e, segundo o Motorsport, discussão sobre novas formas de promover as ultrapassagens nas corridas para a próxima temporada não são conclusivas.

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Chefe de assuntos técnicos da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Nikolas Tombazis convocou uma reunião emergencial com o Grupo de Trabalho Técnico para discutir a falta de ultrapassagens entre os pilotos no GP da Austrália, etapa de abertura da temporada 2018 da Fórmula 1. O encontro aconteceu neste sábado (7), no Bahrein, mas nenhum decisão mais firme foi acordada durante a conversa entre a entidade máxima do esporte e as equipes. 

 
Confirmado nesta semana as propostas de mudanças da categoria em 2021, agora, uma equipe de engenheiros sob a responsabilidade de Pat Symonds, ex-Williams, vem trabalhado na busca de novos conceitos para aumentar a quantidade de ultrapassagens e a qualidade das corridas no biênio 2019-20. Mas há certa urgência em encontrar soluções para a deficiência técnica dos carros. 
 
De acordo com as informações do site americano 'Motorsport', dois principais pontos de discussão foram debatidos pelo Grupo de Trabalho Técnico da categoria: a introdução de uma  asa maior e mais alta, a ser utilizada com o objetivo de aumentar o DRS, e mudanças na asa dianteira dos carros, que devem facilitar o acompanhamento dos adversários à frente.
Pat Symonds lidera equipe de engenheiros que querem mudanças para a temporada 2019 (Foto: Divulgação)
Pesquisas indicaram que os elementos da asa dianteira, projetados para interagir ao redor das rodas dianteiras, criam um fluxo de ar que afetam negativamente o desempenho do carro. De acordo com o Grupo, a esperança é de que a simplificação da asa dianteira torne mais fácil para os pilotos seguirem o carro à frente.
 
Em entrevista à Sky F1, Ross Brawn afirmou que há algumas propostas para as equipes que serão apresentadas nos próximos dias, tendo em vista a temporada de 2019. Ele também explicou como as mudanças discutidas modificariam os carros para o ano que vem.
 
"Se você olhar para as asas dianteiras que temos agora, elas são maciçamente complexas, e o regime de fluxo ao redor da asa é incrivelmente complexo, o que a torna muito sensível o carro na frente. Então, ao simplificarmos as asas da frente, o carro vai seguir na direção certa. Tudo que foi feito nos últimos anos foi errado”, afirmou.
Ross Brawn não está nada feliz com o DRS e a falta de competitividade da F1 (Foto: Twitter)
No entanto, nenhuma das ideias sugeridas gerou muito apoio das equipes nas discussões deste sábado. Embora se reconheça que o DRS é uma maneira relativamente fácil de resolver o problema, o sistema permanece impopular entre os fãs, não é apreciado por Brawn e, por isso, houve um debate entre os representantes técnicos da FIA sobre se esse era mesmo o caminho certo a ser seguido. 
 
Em relação à ala dianteira, as equipes sentem que era tarde demais para começar a fazer mudanças tão significativas no pacote da temporada 2019, e que, de qualquer forma, mais pesquisas e outras opiniões eram necessárias. Também havia pouco apetite para um adiamento até 2020, o que significaria muito trabalho sendo feito para um pacote aerodinâmico que seria usado por apenas uma temporada, antes das mudanças no atacado para 2021. 
 
Em teoria, as mudanças técnicas para a próxima temporada precisam ser definidas e protocoladas até o próximo dia 30 de abril.
 
Curiosamente, quando as equipes foram convidadas a contribuir com dados para pesquisas futuras, a discussão se referia à licença de jardinagem e aos casos recentes envolvendo os funcionários da FIA, Marcin Budkowski e Laurent Mekies. 
 
O chamado 'acordo de cavalheiros' também deve se aplicar aos funcionários da Fórmula 1. Em suma, o assunto que surgiu hoje foi mais uma prova de que as equipes agora estão receosas de compartilhar muita informação com os adversários.
 
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