Ricciardo diz que “ontem e hoje foram importantes” em adaptação à Renault e se anima com carro

Daniel Ricciardo começou a pré-temporada pela Renault ainda engatinhando. A segunda metade da primeira semana trouxe um novo panorama: apesar da pré-temporada "nunca ser perfeita", o australiano se vê mais acostumado às peculiaridades do R.S.19 e ao funcionamento da escuderia

Daniel Ricciardo dá bons passos no processo de adaptação à Renault. O australiano, vindo da Red Bull, teve em Barcelona o primeiro contato com o R.S.19, que trouxe sustos como a falha do DRS no segundo dia de atividades da pré-temporada. Já no quarto, nesta quinta-feira (21), Ricciardo se permite ver a situação com novos olhos: as sessões, apesar de não serem perfeitas, estão sendo produtivas.
 
"Foi bom o suficiente", disse Ricciardo, se referindo à manhã em Barcelona, em entrevista acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO. "Nunca vai ser perfeito, ou eu pelo menos nunca tive uma pré-temporada perfeita. Os dois primeiros dias foram mais calmos, só somando voltas, ontem somamos um pouco mais. Hoje de manhã não tivemos tantas, mas foi mais por causa do cronograma que estávamos seguindo, com mais mudanças de acerto, e isso naturalmente custou mais tempo. Mesmo assim, ontem e hoje foram particularmente importantes para mim. Ter acertos que realmente se encaixaram no carro foi legal. Ter um carro que não responde às mudanças não costuma ser um bom sinal. A sensação é positiva depois desses quatro dias", continuou.
Daniel Ricciardo dá os primeiros passos na Renault (Foto: Renault)

Ricciardo anotou o segundo melhor tempo na manhã em Barcelona. 1min17s785 foi o máximo alcançado, ficando atrás apenas do inesperado Alexander Albon com a Toro Rosso. A Renault está extraindo tudo que pode do carro? "Não sei se ainda podemos tirar um segundo ou não. É verdade que temos o DRS funcionando agora, coisas assim, mas ainda estamos tentando andar o máximo possível", comentou.

 
A pré-temporada é particularmente importante para um Ricciardo que está acostumado com o funcionamento da Red Bull e precisa se adaptar à nova escuderia. O comportamento do carro é outro, mas não a ponto de deixar o australiano perdido.
 
"Há algumas coisas, como a forma com que o carro responde, mas eu diria que algumas coisas são as mesmas. Você ainda sai de frente no meio da curva, você não consegue tirar o pé do freio tão rápido quanto quer. Provavelmente a forma com que o carro responde de acordo com essas sensações é um pouco diferente, mas a parte fundamental é igual", encerrou.

GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ a pré-temporada da F1 em Barcelona com os repórteres Evelyn Guimarães, Vitor Fazio, Eric Calduch e o fotógrafo Xavi Bonilla. Acompanhe tudo aqui.

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