Sainz classifica temporada como estranha: “Não reflete a realidade completa do ano”

Carlos Sainz soma 30 pontos no Mundial de Pilotos até agora na temporada 2018, contra 52 do seu companheiro de Renault, Nico Hûlkenberg. Com apenas dois tentos nas últimas quatro corridas, o jovem espanhol acredita que a pontuação poderia ter sido muito maior

Emprestado pela Red Bull à Renault para a temporada 2018, Carlos Sainz chegou à equipe anglo-francesa nas corridas finais do ano passado trazendo a expectativa de grandes resultados para o novo campeonato. Só que, após 12 GPs já disputados no ano, o espanhol somou 30 pontos, contra 52 do seu companheiro de equipe, Nico Hûlkenberg, e ainda recebeu a notícia de que não vai seguir na Renault, que optou pela surpreendente contratação de Daniel Ricciardo a partir de 2019.
 
Na visão de Sainz, contudo, a tabela de pontos não reflete seu desempenho no campeonato. No início da temporada, mesmo sem estar ainda completamente adaptado ao carro da Renault, Carlos conseguiu marcar bons resultados, como o quinto lugar no GP do Azerbaijão. Entretanto, nas últimas quatro corridas, o espanhol só pontuou em uma delas, o GP da Hungria, onde cruzou a linha de chegada em nono.
 
“Tem sido estranho, porque estava conseguindo muitos pontos no começo do ano sem estar 100% à vontade com o carro e trabalhando muito duro para voltar. Barcelona foi um ponto de virada, onde encontrei a estabilidade e essa confiança com o carro. Mas, desde então, aconteceram muitas coisas no dia da corrida e, de repente, os pontos não chegam, mesmo hoje estando muito mais seguro no carro”, salientou o piloto em entrevista veiculada pelo site norte-americano ‘Motorsport.com’.
Carlos Sainz acredita que faz uma temporada "estranha" em 2018 (Foto: Renault)

Sainz listou as últimas corridas, onde teve de lidar com muito mais dissabores do que alegrias. 

 
“Paul Ricard foi um bom exemplo, onde sofremos uma pane no motor e problemas no fim. Fizemos um fim de semana perfeito, e depois uma boa classificação na Áustria. Em Hockenheim, mesmo com a asa dianteira antiga, ficamos ali nos pontos. Mas certas situações aos domingos me fizeram perder muitos pontos, e algumas vezes o campeonato não reflete a realidade completa do ano”, analisou.
 
Na visão do espanhol, o principal problema enfrentado no fim do primeiro semestre se deve à gestão dos pneus, algo que entende ser o grande foco de trabalho da equipe de Enstone para a segunda parte do campeonato.
 
“Desde então fomos sido muito mais prudentes e realistas quanto ao problema que temos com o desgaste dos pneus e já desde sexta-feira nos preparamos para fazer o melhor no domingo. Portanto, estamos trabalhando muito nisso, e em algumas corridas isso vai ser melhor, em outras, pior. Mas ao menos sabemos porque temos um problema e como encará-lo”, disse.
 
“Ainda acredito que temos que gerir melhor [os pneus] do que nossos rivais diretos, mas acredito que pelo menos os entendemos e vamos aprendendo com eles”, concluiu o 11º colocado no Mundial de Pilotos, empatado com Sergio Pérez.
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