Sainz diz que contrato põe Ferrari acima do piloto: “Mas não tem nada de número 2”

Carlos Sainz avaliou que o pódio no GP do Brasil de Fórmula 1 no ano passado teve influência na decisão da Ferrari de contratá-lo como substituto de Sebastian Vettel, assim como as passagens por Toro Rosso e Renault

Carlos Sainz refutou a ideia de que será o número dois da Ferrari na Fórmula 1. O espanhol explicou que assinou um contrato que diz apenas que a “equipe está acima do piloto”.

O espanhol foi o escolhido pela Ferrari para substituir Sebastian Vettel a partir do próximo e vai formar dupla com Charles Leclerc.

Na F1 desde 2015, Sainz já disputou 102 GPs (Foto: McLaren)
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“Não, eu não assinei nada que me coloque como segundo piloto. No meu contrato consta, como em todos os que assinei, que a equipe está acima do piloto, mas não tem nada de segundo piloto e nem de apoio a ninguém”, disse Sainz em entrevista ao jornal espanhol ‘Marca’. “O que sei é que eu vou dar tudo pela Ferrari e tudo que eles precisarem, especialmente para tentar ganhar. A cor do carro dá na mesma para mim. Eu trato todos os pilotos de forma igual. Somos todos rivais. Se tiver uma situação complicada, tomarei a decisão corrida, não se preocupe”, assegurou.

Questionado se o terceiro lugar no GP do Brasil no ano passado foi vital para a escolha de escuderia de Maranello, Sainz respondeu: “Tudo ajuda, um pódio ainda mais, especialmente saindo em último em uma corrida no seco e com as ultrapassagens que aconteceram. Tenho certeza, mas creio que também os anos de Toro Rosso também ajudaram, na Renault… Tudo ajuda. Quando uma equipe como a Ferrari te avalia para uma contratação, ela leva em conta todas as 102 corridas que disputou. Eles as analisaram e tomaram uma decisão”.

Carlos contou, porém, que não ganhou sequer um brinde da Ferrari na assinatura do contrato e tampouco sabe se terá desconto para comprar um carro da marca.

“A Ferrari só me mandou um contrato para assinar. Não me mandou mais nada”, revelou. “Como vocês podem imaginar, você assina com um sorriso no rosto. O de ter desconto em uma Ferrari está em período de negociação, ainda não vi isso. Tenho de investigar um pouco mais quando for a Maranello. Sei que na McLaren me emprestam um carro e o trocam a cada seis meses”, completou.

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