Schumacher não fala, mas se comunica através dos olhos e chora quando escuta voz da esposa ou dos filhos, diz revista

De acordo com a revista italiana ‘Autosprint’, Michael Schumacher ainda não consegue falar um ano após o acidente, tendo sua comunicação toda limitada a movimentos com os olhos. A boa notícia, para a publicação, é que o heptacampeão não está preso a uma cama

Surgiu neste último dia de 2014 aquele que talvez seja o mais detalhado relato de qual é a situação do heptacampeão mundial de F1 Michael Schumacher. Segundo informações da revista italiana ‘Autosprint’, o alemão, prestes a completar 46 anos de vida, ainda não recuperou a fala depois do acidente de esqui sofrido em 29 de dezembro de 2013, mas pelo menos não passa o tempo todo em uma cama e chora ao escutar a voz da família.

A reportagem da revista, que diz ter apurado e verificado os relatos da forma mais objetiva possível, tratou como “boa notícia” o fato de que Schumacher “não vive preso ao seu leito”.

Para passar por fisioterapia, o piloto é colocado em uma cadeira de frente para uma janela na casa em que vive, em Gland, na Suíça — ele está lá desde setembro, quando deixou a clínica de reabilitação para a qual foi levado após deixar o Centro Hospitalar Universitário de Grénoble, nos Alpes Franceses.

Michael Schumacher (Foto: Getty Images)

Durante este processo, Schumacher não fala. Ele consegue se comunicar através de movimentos com os olhos, pois “os músculos faciais estão quase imóveis e incapazes de demonstrar emoções e realizar movimentos independentes”.

“Michael chora quando escuta a voz dos filhos ou da esposa Corinna. É uma demonstração de que ele tem emoções. É assim que o cérebro funciona, é a única forma que seu forte caráter tem para externar um sentimento. O sinal de que ele está vivo, ainda que um prisioneiro do corpo imobilizado”, diz o texto. Schumacher tem dois filhos, Gina-Maria e Mick.

O piloto sofreu traumatismo craniano ao cair de seu esqui e bater a cabeça em uma pedra na estação de Méribel, nos Alpes Franceses, há um ano. Oficialmente, ele atravessa um processo “delicado, longo e difícil, e sem prazo para recuperação plena”, mas informações mais detalhadas sobre seu estado de saúde não foram divulgadas pela família.

A recuperação

Depois de quase seis meses internado no Centro Hospitalar Universitário de Grénoble, na França, Michael foi transferido em meados de junho para o Hospital Universitário de Cantão de Vaud, na Suíça, para dar sequência ao seu longo processo de recuperação. 

 
No início de setembro, Schumacher deixou a clínica suíça e foi levado para a casa. Na nota enviada à imprensa pela assessoria de Michael na época, a transferência não indicava uma melhora significativa em seu quadro. Segundo a imprensa alemã, o maior vencedor da F1 vem sendo tratado por uma equipe especializada de 15 pessoas.

As imagens de Michael Schumacher
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PAZ E AMOR

Ao GRANDE PRÊMIO, Nelsinho Piquet falou do ano cheio que viveu em 2014 e da adaptação às diferentes categorias que disputou nesta temporada. O brasileiro de 29 anos se disse um apaixonado por pilotar e que apenas procura um “ambiente em que possa se divertir, sem ficar estressado”

“A verdade é que quanto mais experiência você possui, melhor você consegue se adaptar a outros tipos de carros", declarou o piloto.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

O ÚLTIMO CAMPEÃO

Há um ano e meio, Jacques Villeneuve, o último piloto campeão pela Williams, mostrava-se bastante receoso quanto ao futuro do time. Hoje, o pensamento do canadense é diferente — ainda que ele fale da transformação da equipe com alguma cautela. Em entrevista exclusiva à REVISTA WARM UP, em julho de 2013, Villeneuve dissera que, “no momento em que uma equipe passa a ter pilotos pagantes, está acabado”. O pensamento do piloto é direto: ter bons pilotos é que atrai os bons patrocínios. Neste ano, com Felipe Massa se juntando a Valtteri Bottas, a equação mudou, e o campeão de 1997 avaliou a nova fase do time.

Leia a entrevista com Villeneuve na REVISTA WARM UP.

MELHORES DO ANO
 
E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.

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