Vettel apoia Verstappen e pede redução em entrevistas na F1: “Precisa melhorar”

Sebastian Vettel explicou que os pilotos precisam responder as mesmas perguntas feitas pelas emissoras de TV "por uma hora". "Nossa empolgação não é das maiores com isso"

As recentes reclamações de Max Verstappen pedindo por mudanças no formato das programações de fins de semana da Fórmula 1 agora ganharam o apoio de Sebastian Vettel. O tetracampeão falou principalmente sobre a rotina exaustiva de entrevistas para emissoras de TV — que acaba se tornando repetitivo.

Depois que a F1 decidiu jogar a tradicional coletiva de quinta-feira para a sexta pela manhã, antes do início dos treinos livres, os pilotos acabaram ganhando um “dia de mídia não oficial”, já que se veem às voltas principalmente com as redes de televisão.

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Max Verstappen foi o primeiro a reclamar do formato do fim de semana e ganhou apoio de Vettel (Foto: AFP)

“O incentivo foi encurtar. Não funcionou. Então, precisamos melhorar. Podemos melhorar”, disse Vettel ao site GPFans.com. “A principal questão é que você quer que fiquemos empolgados com as mesmas perguntas sendo feitas por uma hora. Isso não vai acontecer”, ressaltou.

“Todos nós vamos para o cercado da TV [dar entrevistas], e basicamente nossa empolgação não é das maiores. Precisamos encontrar uma maneira melhor [para a parte das entrevistas]”, completou o alemão.

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Guanyu Zhou, único piloto estreante do grid de 2022 da F1, também falou sobre o assunto. “Isso [a transferência da coletiva de quinta para sexta] não aumenta nosso tempo com os engenheiros. Só fazemos mais atividades de mídia na quinta para não terminarmos o dia mais cedo.”

“Terminamos, no máximo, no mesmo período de tempo [que antes], mas começamos [a programação de] sexta-feira na mesma hora, ou até mais cedo. Max já falou sobre. Então é algo que podemos levar em consideração, talvez tentar algumas mudanças. Seria legal”, acrescentou o chinês.

Em entrevista à Reuters, Verstappen sugeriu que as entrevistas dadas às emissoras de TV seguissem o formato de coletiva. “Em vez de dar duas perguntas a cada emissora, todos eles teriam, sei lá, de seis a dez perguntas a serem feitas de uma só vez, e todos poderiam transmitir. Acho que seria muito mais eficiente e agradável para todos. Não importa se você tem 20 microfones alinhados, de empresas diferentes. Você consegue extrair muito mais dos pilotos.”

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