Pérez diz que pressão na Red Bull é “diferente de qualquer outro lugar”

Sergio Pérez lembrou saídas de Pierre Gasly e Alexander Albon da Red Bull e afirmou que pressão na equipe austríaca é maior do que nas rivais

A temporada muito abaixo das expectativas no ano passado trouxe algumas incertezas sobre a permanência de Sergio Pérez na Red Bull para 2024. Embora tenha conseguido sobreviver e se manter na vaga ao lado de Max Verstappen, o mexicano está em último ano de contrato e sabe que precisa apresentar resultados mais convincentes caso queira continuar em Milton Keynes. Pressionado, o dono do carro #11 afirmou que a cobrança em cima dos pilotos é maior no time da marca de energéticos do que nas rivais.

“Sempre há pressão na Fórmula 1. É preciso lembrar que estamos no auge do esporte a motor”, disse Pérez. “Portanto, há sempre pressão. É preciso sempre entregar resultados em todas as condições, em todas as corridas, e isso é normal. Mas na Red Bull, certamente mudou um pouco”, acrescentou.

O piloto de 34 anos está em sua quarta temporada com a equipe austríaca. Após a saída de Daniel Ricciardo para a Renault em 2019, Christian Horner e Helmut Marko tiveram dificuldades para encontrar um substituto a altura do australiano para colocarem ao lado de Verstappen. Pierre Gasly e Alexander Albon tiveram oportunidades, mas nenhum dos dois correspondeu às expectativas, abrindo espaço para Checo, que assumiu o cockpit em 2021. O companheiro do tricampeão reconheceu que as exigências são altas.

“Há uma razão pela qual muitos pilotos não sobreviveram. A quantidade de pressão, a quantidade de foco em cima de você — eles não medem da mesma forma que em outras equipes. Sinto que a maneira com eles fazem isso aqui na Red Bull é diferente de qualquer outro lugar”, explicou Sergio.

Sergio Pérez foi segundo colocado em Jedá (Foto: Red Bull Content Pool)

:seta_para_frente: Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
:seta_para_frente: Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

Apesar de ter terminado a temporada passada na segunda posição, a desvantagem em relação ao colega de garagem foi imensa: 290 pontos separam os dois na tabela. Enquanto Verstappen venceu 19 dos 22 GPs disputados, o mexicano cruzou a linha de chegada na primeira posição em apenas duas oportunidades. A diferença de performance resultou em protestos contra a permanência de Checo na Red Bull, principalmente nas redes sociais. No entanto, o piloto de Guadalajara revelou que não é afetado pelas críticas externas.

“Acho que sou um privilegiado, porque sou um pouco mais velho e cresci sem redes sociais”, revelou. “Elas podem ser muito tóxicas, então não sou um grande fã. Tento sempre ficar longe de tudo isso”, acrescentou Pérez.

“Ter certeza de que posso vir aqui, fazer meu trabalho, dar tudo de mim, me preparar da melhor maneira possível é tudo que posso fazer. Posso tentar mil vezes, mas, no final das contas, o mais importante é [trabalhar] com a equipe e tentar entregar resultado”, disse ele, antes de finalizar: “As críticas sempre existirão, e não há nada que você possa fazer a respeito. Mas é importante ter certeza de que você é capaz de não ser afetado por elas.”

Fórmula 1 volta entre os dias 22 24 de março com o GP da Austrália, terceira etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do fim de semana.

O FANTASY GAME DO GRANDE PRÊMIO: clique na imagem, faça seu cadastro e dê os palpites para a próxima etapa da F1
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.