Stop & Go — Stoffel Vandoorne: “Quero ser titular em 2017, seria o melhor cenário”

Stoffel Vandoorne só faltou fazer chover em 2015 na GP2, garantiu o título com duas rodadas de antecedência e ainda assumiu o posto de reserva de Fernando Alonso e Jenson Button na McLaren. Enquanto trabalha para buscar uma categoria para se manter em atividade no ano que vem, o talentoso belga volta seu foco para ser titular, de preferência na McLaren, em 2017

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Stoffel Vandoorne está neste fim de semana no Bahrein para a disputa da penúltima rodada dupla da temporada 2015 da GP2, na qual confirmou seu título ainda em setembro, correndo em Sóchi. Mas a cabeça do talentoso piloto belga de 23 anos passa longe da categoria. Enquanto esteve no Brasil — pela primeira vez — para acompanhar a McLaren no posto de reserva de Fernando Alonso e Jenson Button, o piloto falou sobre seus planos para a próxima temporada, quando terá de encontrar um lugar para correr e manter o ritmo de corrida e, principalmente, para 2017, quando pretende assumir a vaga de titular, de preferência na McLaren, da qual faz parte há três anos.
 
É bem verdade que Vandoorne ficou bem perto de ter a chance como titular do time de Woking em 2016. Isso porque pairou a indefinição sobre o futuro de Button que, no fim das contas, optou por renovar seu vínculo com a McLaren por mais um ano por acreditar em um projeto que ainda não deu frutos: a parceria da escuderia inglesa com a Honda, que vem sofrendo muito neste primeiro ano de retomada de uma parceria outrora vitoriosa.
 
Mas Vandoorne mostra ter paciência. E não teme viver a mesma situação enfrentada nesta temporada por Kevin Magnussen. O dinamarquês abriu 2015 como reserva depois de ter sido rebaixado pela McLaren, que contratou Alonso a peso de ouro para ser o líder do novo projeto da escuderia inglesa dentro da pista. Kevin até teve uma chance de correr, na abertura da temporada, na Austrália, depois que Fernando se lesionou na pré-temporada em Barcelona, mas o nórdico levou azar com o motor quebrado da Honda [o primeiro de muitos] ainda na volta de saída para o grid e não conseguiu correr.
Stoffel Vandoorne esteve pela primeira vez no Brasil. E espera voltar para correr em Interlagos (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
Stoffel espera ter uma sorte diferente em relação ao antigo reserva, que deixou a McLaren e tenta se reencontrar na carreira, inclusive fazendo um teste bem-sucedido com o LMP1 da Porsche no Bahrein em novembro. Mas Vandoorne não pensa em outra alternativa que não seja a F1. Embora queira deixar todas as portas abertas e não descarte nem mesmo a Indy para 2016, o jovem falou ao GRANDE PRÊMIO que trabalha um objetivo claro: correr na McLaren em 2017.
 
Confira a entrevista exclusiva com Stoffel Vandoorne
 
 
Primeira vez aqui no Brasil? O que você pode destacar da sua primeira vez aqui no Brasil e, principalmente, em Interlagos?
 
Sim, é minha primeira vez aqui no Brasil. É uma experiência nova, mas eu gosto de conhecer novos lugares. Obviamente, eu preferia pilotar o carro, mas é o que temos agora. De qualquer forma, é legal conhecer o Brasil, Interlagos e tudo mais. E essa pista é incrível, histórica na F1. Muitos campeonatos foram decididos aqui, o que torna esse lugar ainda mais legal. Costumava ser a última corrida da temporada, então é um lugar sensacional, os fãs parecem estar realmente entusiasmados com a F1. E claro que Ayrton Senna é um grande nome e herói para os fãs. Então, é muito bom estar aqui.
Stoffel Vandoorne só faltou fazer chover nesta temporada 2015 da GP2 com a ART Grand Prix (Foto: GP2)
2015 foi um ano incrível para você, não?
 
Acho 2015 foi um dos melhores anos da minha carreira. Venci a GP2 com duas etapas de antecedência. Quer dizer, foi uma temporada bem-sucedida, com vitórias e poles. Não dava para ser melhor. 
 
Ficou surpreso com todo esse domínio na GP2?
 
Hum… Eu diria que sim e não. Eu queria muito impor um domínio, claro. Esse era o meu objetivo desde o começo. E isso também significou que eu tive de trabalhar muito duro para conquistar tudo isso. Não se pode conseguir algo assim do dia para noite, então isso requereu muito trabalho da minha parte, da minha equipe. Formamos, então, uma combinação bastante forte juntos, piloto-equipe. Por isso, atingimos o sucesso juntos.
 
Como tem sido trabalhar com a McLaren?
 
Estar na McLaren é uma grande experiência para mim, definitivamente. Vou completar três anos com eles agora. É incrível fazer parte de uma equipe histórica como a McLaren. Eles já ganharam muitos campeonatos, já ganharam inúmeras corridas. São um time sensacional, muito bem-sucedido. Eles já investem na minha carreira faz algum tempo, eles me apoiaram na World Series e também na GP2. Ou seja, temos um grande relacionamento e espero apenas que continuemos dessa forma no futuro também. 
Em Interlagos, Vandoorne falou sobre os planos para 2016: no fim do mês, ele testa com a Super Formula no Japão (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
Você é um cara privilegiado porque tem a chance de aprender muito com dois campeões. Como é trabalhar lado a lado com Alonso e Button?
 
Como um jovem piloto, a experiência de conviver com dois pilotos campeões é maravilhosa. É incrível passar o tempo com eles, que já vencerem muito na F1, foram campeões, como você disse, então é uma baita experiência. Os dois também possuem personalidades completamente diferentes, por isso é legal observar as semelhanças entre eles, mas também as diferenças. Quando você é um piloto reserva, você vê a F1 por uma perspectiva completamente diferente. Você participa de todas as reuniões de pilotos, você ouve todos os comentários e explicações dos pilotos, e isso é incrível para a minha vida, para a minha experiência.  Eu apenas tento me preparar o máximo que posso para entrar na F1, por isso eu espero ter um lugar o mais rápido possível. 
 
Você assumiu o posto de reserva, que antes era do Kevin Magnussen. Como você encarou a saída dele da McLaren?
 
Não foi uma temporada fácil para ele, porque ele acabou não fazendo nenhuma corrida. Eu sei que recentemente ele fez um teste com a Porsche LMP1 e acho que realmente gostou do carro e do treino. Os comentários foram ótimos, acho que ele ficou feliz. E os resultados também foram positivos. Eu corri com Kevin em 2013 na World Series e foi ótimo. Nós nos conhecemos muito bem, ele é um dos caras mais legais do esporte e um dos melhores pilotos também. Só espero agora que ele ache algo competitivo para a próxima temporada. Tenho certeza de que ele tem um bom futuro pela frente. 
 
Você não teme enfrentar a mesma situação vivida por ele no futuro?
 
Não tenho medo. Quer dizer, a F1 é um esporte bastante competitivo e nós sabemos que não há garantias, infelizmente. Ainda que você tenha alguma coisa, não garantia nenhuma aqui. Mas sinto que fiz tudo que podia para estar aqui, para tentar. Eu ganhei a GP2, eu bati quase todos os recordes lá. Agora não muito que eu possa fazer além disso. 
 
Na próxima temporada, eu vou ser o piloto reserva aqui na McLaren, mas eu já deixei claro que quero correr de alguma coisa no ano que vem também. E, de fato, há algumas coisas disponíveis no próximo ano. É isso que estou atrás. Na verdade, acho que a minha situação é um pouco diferente da de Kevin, porque eu acho que tenho mais informações do que ele tinha quando soube que não ia correr, que não ia continuar. Eu posso começar a fazer planos para o futuro agora para me tornar um piloto de F1 em 2017.
 
Eu quero ser titular em 2017. Não quero permanecer muito como piloto reserva. Eu venci a GP2, então posso ficar um ano como piloto reserva e depois quero me tornar titular, o que seria o melhor cenário. 
 
Enquanto você não alcança o objetivo de ser titular na F1, tem procurado algumas opções, não?
 
Há algumas opções, sim. Na verdade, eu vou testar na Super Fórmula no fim deste mês em Suzuka, acho que será uma boa experiência para mim. E eu tentar tirar o máximo dessa oportunidade. Definitivamente, é uma opção para mim, mas ainda não há nada decidido. Teremos de esperar um pouco mais. mas com certeza pretendo correr de alguma coisa no ano que vem.
 
Considera outras categorias em mente neste tempo, como a Indy?
 
Acho que você precisa deixar todas as opções em aberto. Quer dizer, até decidir por algo, precisa que tudo esteja em aberto, a coisa mais inteligente a fazer. Mas eu meu foco mesmo é a F1. Só tenho agora de procurar pelos melhores campeonatos, para que eu fique o melhor parado para a F1. Para ter a chance de pegar o melhor cockpit possível.
O belga de 23 anos falou sobre a chance de trabalhar ao lado de Alonso e Button na McLaren (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
Ainda falando sobre a Indy, que tal as 500 Milhas de Indianápolis?
 
Definitivamente, é uma grande corrida, mas neste ponto da minha carreira ainda não tenho o interesse de andar lá. Meu foco é a F1, então agora preciso chegar lá antes. Talvez mais para frente, talvez seria legal. Mas realmente não é algo que pense agora, não. 
 
Seu país-natal fica perto da França, epicentro da tragédia ocorrida na semana passada. Como tem sido para você lidar com tudo isso, Stoffel?
 
Definitivamente, o que aconteceu em Paris foi assustador, terrível. É algo que ninguém ver, é algo até difícil de comentar. Foi muito assustador, e agora só temos apoiar as vítimas, nos unir. Espero que tenhamos um pouco de paz e que possamos nos unir, espero que isso não aconteça nunca mais.

 

 

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Lembram-se daquele carro conceito de 2017 que a Ferrari fez no começo do ano? Pois o pessoal da Asseto Corsa trabalhou…

Posted by Grande Prêmio on Quarta, 18 de novembro de 2015

PADDOCK GP EDIÇÃO #7: ASSISTA JÁ

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