Em entrevista à publicação francesa ‘F1i’, Bottas destacou a evolução do time, mas reconheceu que é irritante ver a Mercedes tão dominante e sua primeira vitória ainda parecendo tão distante.
Valtteri Bottas destacou que a Williams é mais profissional hoje do que era no início do ano passado (Foto: AP)
“Claro, para mim é uma coisa irritante, você sempre quer mais. Você conquista um pódio, quer estar lá novamente, quer estar no degrau mais alto, tentar vencer. Você sempre quer mais e, claro, é difícil quando você não consegue o resultado em que está mirando”, considerou. “Mas isso é a F1 e acho que isso também é o que eu aprendi no meu primeiro ano, que era realmente difícil”, ressaltou.
“Não importava o que fizéssemos, nós estávamos sempre atrás. Ok, conquistamos alguns pontos no fim da temporada, mas foi um ano difícil e também me deixou mais forte e persistente”, recordou. “Estou confiante de que, eventualmente, se você continua dando seu melhor e melhorando, no futuro terá oportunidades de lutar pelos resultados que quer. Tenho certeza de que no futuro isso vai acontecer”, opinou.
Além disso, o piloto de 25 anos também ressaltou a melhora da Williams desde seu primeiro ano no time e destacou que a equipe é hoje mais profissional.
“Com certeza, o salto que demos o primeiro para o último ano foi enorme. Também a forma como conseguimos melhorar a maneira como o time opera, somos muito mais profissionais agora do que, por exemplo, no início do ano passado”, comentou. “Ainda é o caso de que cada uma das atualizações funciona, o que é realmente positivo, então isso me dá confiança de que ainda temos um pouco mais de potencial do que estamos mostrando agora”, seguiu.
Na visão de Bottas, os resultados ruins dos últimos tinham afetado outras áreas da Williams, como tempo de pit-stop e as estratégias de corrida, por exemplo, mas a evolução do ano passado colocou o time de volta nos trilhos.
“Acho que no ano passado nós tínhamos um bom carro, mas o time… como nós tivemos muitos anos com dificuldades para obter resultado, isso começa a afetar outras áreas do time. Isso te puxa para baixo e aí, de repente, você tem um carro rápido e diz: ‘Merda, nossos pit-stops não estão no nível de Mercedes ou Ferrari’ ou ‘Nossa estratégia de corrida não é tão boa’. E aí você começa a trabalhar nessas áreas”, falou. “Nós agora estamos chegando lá, está ficando muito melhor, mas acho que foi um pouco surpreendente o quão rápido o carro era no ano passado. Como time, nós não estávamos realmente prontos para isso. Agora estamos, acho que somos tão fortes como equipe quanto o carro é agora”, completou.